Sem falar de prazos, Petrobras diz que quer ficar por muito tempo na F1
Por Fernanda Silva, especial para Gazeta Esportiva
20/02/2018 às 18:21
São Paulo, SP
A Petrobras deixou clara suas expectativas em se fixar, novamente, na Fórmula 1. Depois de dez anos ao lado da Williams, que se sagrou vice-campeã em 2002 e 2003, a Estatal não escondeu, em entrevista coletiva nesta terça feira, que o contrato com a McLaren é de longo prazo e que deseja permanecer na categoria pelos próximos anos.
Apesar de não revelar a duração exata do novo acordo, por ser um dado de natureza confidencial, o gerente executivo de comunicação e marcas de Petrobras, Bruno Motta, afirmou que trata-se de um contrato de longa duração. “Realmente é um investimento que acreditamos que será longínquo. A história da Petrobras no passado já foi uma história de longevidade”, destacou Mota sobre a participação com Williams.
Com a outra escuderia britânica, a Petrobras teve parceria entre 1998 e 2008, estando na conquista de três terceiros lugares no Mundial — em 1998, 2000 e 2001. Entre 2014 e 2016, a estatal retomou com a equipe, mas não deu continuidade. “As melhores parcerias são aquelas que crescem com o tempo, então você acaba usufruindo desse aprendizado mutuo e dessa colaboração que vem com o número de anos”, ressaltou Motta.
Assim como prazo, os representantes da McLaren e da Petrobras também não falaram sobre valores do patrocínio. “É uma coisa bastante comum na Fórmula 1, dada as características do esporte”, justificou Motta. “Do ponto de vista comercial, é apenas uma parte do investimento — é a oportunidade de desenvolver tecnologias”.
A Estatal ainda defendeu que, apesar de ter os esportes à motor como prioridade nos patrocínios, dará continuidade a projetos em andamento. Um deles é voltado a esportes de rendimento. O objetivo é retomar o Time Petrobras, que apoia atletas durante o ciclo olímpico rumo a Tóquio 2020.