Prestes a ter uma equipe na categoria de elite do automobilismo mundial, o empresário norte-americano Gene Haas tem uma meta para seu primeiro ano na Fórmula 1. Ele espera que Romain Grosjean ou Esteban Gutiérrez, pilotos do time em seu ano de estreia, anotem, ao menos, um ponto no Mundial de 2016.
“Se nós marcarmos um ponto, eu ficaria feliz. Romain tem marcado pontos em tantas corridas que sabe como fazer. Ele me disse ‘se testarmos o carro em fevereiro em Barcelona, posso te dizer em duas voltas se ele é bom ou não’. E se for um bom carro, nós vamos marcar pontos”, explicou Haas.
A companhia chefiada pelo empresário já conta com uma equipe na Nascar, principal categoria de turismo nos Estados Unidos e agora aposta na Fórmula 1, que nos últimos anos tem buscado aumentar sua relevância no mercado norte-americano. Para Gene Haas, conseguir sucesso financeiro deve ser mais fácil no Mundial do que na competição nacional.
“Acho que é mais fácil faturar na F1. Na Nascar, para ganhar algum dinheiro você precisa vencer. Aqui se você ficar em décimo ou melhor leva uma porcentagem. Então se você acabar entre os dez tem um dinheiro garantido”, analisou.
A Haas fará sua estreia na F1 no próximo ano, utilizando um carro com diversos componentes fornecidos pela Ferrari, entre eles o motor. Por indicação da equipe italiana, o time americano contratou o mexicano Esteban Gutiérrez, formado na Academia de Pilotos da Ferrari, para formar dupla com Romain Grosjean. Apesar disso, o empresário norte-americano não vê a Haas como segunda equipe da montadora italiana.
"Na pista, vamos querer vencer a Ferrari, não vamos recuar. Mas, é claro, não me importaria de ficar logo atrás da Ferrari em todas as corridas. Não seria ruim. Neste esporte, parceria técnica é uma coisa e a corrida é outra. Uma boa parte do carro é nosso desenho, então é possível dizer que somos independentes.", afirmou.
