O incêndio no carro de Kevin Magnussen, da Renault, no primeiro treino livre desta sexta-feira no circuito de Sepang, no Grande Prêmio da Malásia, foi causado por novas peças instaladas no sistema de combustível. O piloto ficou sem competir na primeira etapa do treinamento e só foi liberado para correr na segunda bateria do dia.
"Soube o que havia causado [o fogo] quando aconteceu. Tínhamos novas partes no sistema de combustível do carro", disse Magnussen. "A princípio tudo estava funcionando bem no carro. Eu só vi a fumaça e saí rápido. O combustível continuava saindo e, obviamente, incendiou a tampa do motor. Ficou quente", acrescentou.
Apesar da proximidade com o fogo, Magnussen não sofreu nenhum ferimento no acidente. "Houve um problema numa válvula de um cano de respiração do combustível, o que significa que o combustível escapou para a ventilação, causando o fogo", explicou o diretor técnico da Renault, Nick Chester.
Para que Magnussen pudesse correr no segundo treino livre, a Renault teve que correr contra o tempo para reparar o carro. A equipe restaurou o sistema de combustível para a versão anterior e possibilitou que o piloto dinamarquês fosse para a pista.
Magnussen, no entanto, teve um desempenho decepcionante. Ele saiu da pista em sua volta de reconhecimento e se mostrou lento no restante do dia. Em determinado momento, o britânico Jenson Button se irritou após o dinamarquês atrapalhar uma de suas voltas e esbravejou de dentro do carro.
O piloto da Renault terminou o treinamento na 19ª posição, com um tempo de 1min37s664. O companheiro de equipe de Magnussen, Jolyon Palmer, ficou sete colocações acima, com uma marca de 1min36s940.
