Alexandre Barros se derrete por Marc Márquez: "Impossível ele perder" - Gazeta Esportiva
Alexandre Barros se derrete por Marc Márquez: "Impossível ele perder"

Alexandre Barros se derrete por Marc Márquez: "Impossível ele perder"

Gazeta Esportiva

Por Theo Certain

02/04/2019 às 18:00

São Paulo, SP

Nesta terça-feira, um evento em São Paulo reuniu uma dupla de respeito da motovelocidade, formada pelo maior piloto brasileiro da história, Alexandre Barros, e o maior piloto do mundo na atualidade, Marc Márquez, que compartilharam seus conhecimentos em coletiva de imprensa. Apesar de ter praticamente o dobro da idade (48 e 26 anos, respectivamente), o primeiro faz questão de manifestar toda sua admiração pelo que o espanhol tem feito na MotoGP.

“Sempre falei: esse menino não tem como perder, pelo jeito que ele anda, pela mudança que gerou no jeito de pilotar. Com todo o respeito aos outros pilotos, que são excelentes, à história do Valentino Rossi, ao que representa, ao que fez com a história do motociclismo, pondo o mundo da moto em um patamar global. Mas o Márquez mudou o jeito de pilotar, que todos passaram a adotar. Até eu tento pilotar com o cotovelo raspando o chão, mas estou muito velho para isso (risos)”, afirmou.




Alexandre Barros correu na MotoGP entre 2002 e 2007, tendo a quarta colocação (2002 e 2004) como sua melhor classificação na categoria. Após quase uma década longe das pistas, o piloto voltou à ativa nos circuitos nacionais e, mesmo aos 48 anos de idade, admite que ainda não sabe quando irá pendurar o capacete.

“Não é fácil você, com idade avançada, ter que enfrentar pilotos jovens. A maneira encarar uma competição muda muito. Suas lesões gritam quando você está dirigindo uma motocicleta. Qualquer lesão que eu tenha hoje, vou precisar de um tempo muito maior para me recuperar. Mas o mais importante é a cabeça, vai da motivação de cada piloto. A minha vontade de voltar foi para ajudar o motociclismo nacional. Não foi intencional, mas era para eu correr um ano e já estou no terceiro. Não sei até quando vou. Vou até quando der minha cota. Já não enxergo a placa direito, o painel (risos). A gente vai levando. Enquanto estiver enxergando a pista, está valendo”, completou.

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