Velejadora espanhola que contraiu zika vírus diz que gripe é pior - Gazeta Esportiva
Velejadora espanhola que contraiu zika vírus diz que gripe é pior

Velejadora espanhola que contraiu zika vírus diz que gripe é pior

Gazeta Esportiva

Por Redação

12/02/2016 às 09:47 • Atualizado: 12/02/2016 às 11:37

São Paulo, SP

Marina Alabau diz que contraiu o zika vírus, mas conseguiu se recuperar tranquiliamente (Foto: Divulgação)
Marina Alabau diz que contraiu o zika vírus, mas conseguiu se recuperar tranquiliamente (Foto: Divulgação)


Medalhista de ouro nas Olimpíadas de Londres, em 2012, a velejadora Marina Alabau minimizou os riscos do zika vírus, doença que anda preocupando os organizadores dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pela alta incidência do transmissor na cidade. A espanhola declarou que contraiu o vírus em dezembro, quando esteve no Brasil para disputar uma competição de vela antes do Natal.

“Eu peguei o zika vírus antes do Natal, durante a Copa do Brasil. Meu médico disse que era zika porque os sintomas eram exatos.  Ainda falta fazer uma análise e confirmar a doença, principalmente para saber se estou imune”, disse em entrevista ao jornal Marca.

A espanhola relatou os sintomas, disse que gripe é pior do que a epidemia que está causando pavor em alguns Comitês Olímpicos, como o norte-americano e o queniano, que chegaram a ameaçar não trazer atletas temendo o contágio.

“À princípio tive um dia de febre e apareceram umas manchas vermelhas pelo meu corpo, como as que aparecem quando tem alergia a algum alimento. No dia seguinte comecei a sentir dores nas articulações e optei por voltar para a minha casa ao invés de ir em um hospital no Brasil.  Minha experiência é que uma gripe te deixa muito mais abatida do que este vírus. Depois fui para Miami e competi normalmente”, revelou.

Marina Alabau ainda tratou de tranquilizar todos os atletas que temem contrair o vírus nas Olimpíadas do Rio de Janeiro e acredita que o vírus não é tão perigoso quanto estão noticiando. “O fato é que o vírus não me parece nem um pouco perigoso.  Certamente não levarei minha filha, mas não ir aos Jogos Olímpicos já é exagero”.

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