“Fui consistente nos grandes eventos e tenho jogado muito bem. Inclusive as partidas em que perdi foram muito regulares, como no Aberto dos EUA ou na Copa Davis. Foi o melhor ano da minha carreira”, falou Murray, campeão de Wimbledon e medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
O tenista desbancou o sérvio Novak Djokovic e chegou ao topo do ranking na última semana, depois de derrotar Milos Raonic por W.O. na semifinal do Masters 1000 de Paris. Apesar do feito histórico, Murray afirmou que nada mudou após a conquista.
“Me sinto muito bem, é claro, mas não há nada de diferente comparado à semana passada. Me levanto na mesma hora de sempre. Talvez me sinta mais cômodo e com mais confiança durante uma partida ou antes de um torneio”, comentou o britânico.
Murray buscará seu oitavo título na temporada e o primeiro nas Finais da ATP em sua sétima participação. Desta vez, o escocês se disse mais preparado que na última ocasião. “Na temporada passada foi difícil porque me preparei para o torneio jogando no saibro (por conta da final da Copa Davis)”, disse.
Djoko volta a rasgar elogios ao novo líder do ranking – O sérvio Novak Djokovic, que viu seu reinado no tênis cair após a ascensão de Murray, voltou a rasgar elogios ao britânico e exaltar seu merecimento.
“Começou no saibro, onde foi muito consistente: jogou três finais e ganhou em Roma. E depois se impôs em todos os torneios sobre grama e nos Jogos Olímpicos. É o número 1 merecidamente. Sem nenhuma dúvida, o melhor jogador dos últimos seis meses”, comentou Djoko, que ainda acrescentou que Murray pode “seguir neste nível por muito tempo”.
A estreia de Djoko no ATP Finals será também no domingo, contra o austríaco Dominic Thiem, número 9 do mundo.