Demoliner espera jogo difícil na estreia contra os favoritos ao Brasil Open
Por Fernanda Lucki Zalcman*
25/02/2019 às 19:51 • Atualizado: 25/02/2019 às 19:59
São Paulo, SP
Apesar da dificuldade, o gaúcho chega confiante à estreia, embalado pelo o que ele vê como um bom começo de temporada, após cinco torneios já disputados.
“Comparado ao ano passado está sendo um bom início de temporada. Já ganhei um título, fiz terceira rodada na Austrália, estou somando pontos importantes, melhorando um pouquinho no ranking... Obviamente gostaria de ter ido muito melhor. Tivemos uma oportunidade no Rio Open, mas não aproveitamos. Mas eu vejo um balanço superpositivo, principalmente por ser uma parceria nova, que ainda não está entrosada. Enfim, estou com as expectativas boas”, avaliou em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
Agora, Demoliner reencontrará Cuevas – tricampeão de simples do Brasil Open – apenas uma semana depois de vencê-lo nas oitavas de final do Rio Open. O gaúcho analisou os adversários e deu a receita da vitória.
“Temos de manter o que a gente vem treinando. Jogamos com o Cuevas e com o Marc Lópaz na semana passada e ganhamos. Mas o Zeballos está também em uma temporada muito boa nas duplas, é um jogador muito perigoso. Enfim, vai ser um jogo muito difícil para os dois lados. Tanto eles como nós temos chance de ganhar e quem for melhor taticamente vai levar o jogo”, pontuou.
O torneio conta ainda com mais quatro brasileiros nas duplas: a parceria formada pelos jovens Igor Marcadores e Rafael Matos, e a de Thomaz Bellucci e Rogerinho, vice-campeã do Rio Open. E os finalistas do torneio carioca podem encontrar justamente Demoliner em uma possível final, algo visto com entusiasmo pelo gaúcho.
“Tomara! O público vai gostar ainda mais. É sempre bom jogar em casa, com o calor do público, da família, dos seus amigos... Então tem um gostinho especial de estar aqui, jogando com todos esses fatores e eu quero aproveitar da melhor forma”, completou.
O duelo de estreia de Demoliner e Nielsen acontece nesta terça-feira, na quadra 1 do Ginásio do Ibirapuera, por volta das 17h30 (de Brasília), e o gaúcho espera poder contar com o calor da torcida. “Acho que pelo fato de não ter jogadores no topo do ranking de simples, acaba não atraindo tanto o público... Mas os brasileiros jogam amanhã, então espero que a nossa torcida venha apoiar e que me apoiem na outra quadra também”, brincou.
*Especial para a Gazeta Esportiva