Representante brasileiro e das Américas no Super Globe, o Mundial de Clubes masculino de handebol, em Doha, no Catar, o Taubaté estreou com uma amarga derrota na competição. Na última segunda-feira, a equipe paulista fez jogo equilibrado contra o Vezprém, da Hungria, empatou o primeiro tempo em 12 a 12, mas acabou perdendo o jogo por 27 a 24.
Diferentemente das edições anteriores, o Mundial deste ano começou das quartas de final em jogo único. Dessa forma, o Taubaté já não tem mais chances de título, mas voltará à quadra nesta terça e quinta para definir a classificação de quinto a oitavo lugares.
Segundo o técnico do time brasileiro, Marcus Tatá, foram vários os fatores os quais levaram o Taubaté a perder nos instantes finais da partida, mas o principal deles foi o desgaste físico.
“Jogamos bem. Fizemos uma partida muito equilibrada contra uma das melhores equipes do Mundo, mas no final cansamos um pouco. Quatro atletas tiveram o visto emitido errado e fizeram 26 horas de vigem para chegar. O Thiago se machucou logo no começo do jogo, mas mesmo assim conseguimos fazer um grande jogo. Perdemos nos últimos minutos. Perdemos três sete metros e alguns contra-ataques. O goleiro deles, que entrou no segundo tempo, teve 54% de aproveitamento. Acho que isso fez a diferença”, analisou o treinador brasileiro.
No primeiro tempo, os brasileiros respondiam aos gols húngaros também com bolas na rede, além de contar com ótima atuação do goleiro Maik Santos. O ritmo intenso manteve-se em boa parte da segunda etapa, mas quando o duelo se encaminhava para o fim, o Vezprém melhorou defensivamente. Para piorar, o Taubaté desperdiçou uma cobrança de sete metros e parou no goleiro Roland Mikler em outras oportunidades. Os europeus, então, aproveitaram para abrir vantagem no placar.
O central André Silva foi o artilheiro do Taubaté, com cinco gols, mesmo número de três atletas do time húngaro: Aron Palmarsson, Andreas Nilson e Chritrian Zeitz.
