Scheidt inicia carreira como técnico com vitória no Mundial da Dinamarca - Gazeta Esportiva
Scheidt inicia carreira como técnico com vitória no Mundial da Dinamarca

Scheidt inicia carreira como técnico com vitória no Mundial da Dinamarca

Gazeta Esportiva

Por Redação

02/08/2018 às 18:10

São Paulo, SP

Jorge Zariff venceu no Mundial sob comando de Scheidt (Foto: Richard Lagndon Sailing Energy)


Robert Scheidt iniciou a trajetória como treinador com o pé direito. Sob o comando do bicampeão olímpico, Jorge Zarif ganhou a primeira regata da Classe Finn no Campeonato Mundial de Classes Olímpicas na Dinamarca, torneio classificatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

“Apesar de ser um velejador jovem, é bastante experiente. Já disputou duas olimpíadas e, além do quarto lugar na Rio 2016, título mundial e vitórias em Copa do Mundo, veleja na Finn desde os 16 anos e sabe regular o barco, deixá-lo veloz. A minha função é ajustar pequenos detalhes para que ele suba alguns degraus. Estou tentando ajudá-lo a administrar os riscos de uma competição grande como esta, orientando na raia, nos procedimentos antes da largada, na estratégia das regras e, acima de tudo, tentando mantê-lo focado na competição e ao mesmo tempo calmo”, explicou Scheidt.

Em Aarhus, além da luta pela medalha de ouro do Mundial, Zarif busca uma das oito vagas da classe Finn para os próximos Jogos Olímpicos. Apesar do alto nível da competição, o brasileiro chega embalado pela boa temporada: após o quinto lugar no Princesa Sofia, em abril, na Espanha, ganhou as etapas da Copa do Mundo de Hyères e Marselha, ambas na França.

Confiante na classificação para Tóquio e uma boa participação de Zarif em 2020, Scheidt ainda não definiu se seguirá como treinador após o Mundial. “Minha prioridade ainda é velejar. Nesta ano tenho o sul- americano de Star em novembro, no Rio, o SSL Finals, em dezembro, em Nassau, além da vela oceânica na TP52. Desta forma, não tenho temos um plano fixo para depois da Dinamarca, mas se conseguir encaixar, seguirei ajudando. Aceitei o convite do Jorginho porque, além de contribuir para a evolução de um atleta top, posso retribuir para o Brasil e para a vela tudo o que recebi. Quero repassar o conhecimento que acumulei de tantos anos”, completou o maior medalhista do Brasil, com cinco pódios.

Conteúdo Patrocinado