Mick Fanning não competirá em todas as etapas do Mundial de surfe - Gazeta Esportiva
Mick Fanning não competirá em todas as etapas do Mundial de surfe

Mick Fanning não competirá em todas as etapas do Mundial de surfe

Gazeta Esportiva

Por Redação

25/02/2016 às 08:38 • Atualizado: 25/02/2016 às 08:45

São Paulo, SP

Mick Fanning deverá competir em Snapper Rocks e Bells Beach (Foto: WSL/Divulgação)
Mick Fanning deverá competir em Snapper Rocks e Bells Beach (Foto: WSL/Divulgação)


Mick Fanning anunciou nesta quarta-feira em entrevista ao site da WSL, entidade que organiza o Mundial de Surfe, que não irá competir em todas as etapas do circuito neste ano. O australiano acredita que precisa tirar um tempo para avaliar questões pessoais após a última temporada repleta de fortes emoções.

Em Jeffreys Bay, na África do Sul, o tricampeão mundial sofreu um ataque de tubarão e não teve danos maiores por um milagre. Posteriormente, na última etapa do ano, em Pipeline, no Havaí, Fanning defendia a liderança do campeonato e estava próximo do título quando recebeu a notícia de que seu irmão mais velho havia falecido.

Depois de uma temporada intensa, Mick Fanning declarou que estará na Austrália, surfando em casa, em duas das três primeiras etapas do ano que acontecem no país (Snapper Rocks e Bells Beach). Depois, deve se ausentar para se “reagrupar e reacender a chama”.

“Definitivamente isso não é um anúncio de aposentadoria. Eu estive na disputa pelo título nos últimos quatro anos, isso te exige muito tanto mentalmente quanto fisicamente”, comentou o surfista.

Mick Fanning mostrou gratidão pelo circuito mundial e afirmou que não deseja virar as costas para a competição. Ele também admitiu ter conversado com alguns atletas para definir sua decisão. “Eu pertenço ao circuito. Não quero virar minhas costas para ele. O circuito tem me dado muito durante os anos, tem me dado tudo que possuo hoje”.

Sobre o ataque de tubarão sofrido no ano passado na África do Sul, Fanning descartou deixar de competir em J-Bay, no entanto, adotará novos procedimentos para entrar nas perigosas águas que os atletas têm de dividir com os predadores.

“Eu acho que a coisa principal será esse primeiro surfe lá. Provavelmente não vou mais acordar quando ainda está escuro e sair antes que o sol nasça”, finalizou.

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