"Velejamos muito bem no início do campeonato e no final tivemos dias desafiadores. Hoje conseguimos dar uma salvada no fim da regata e ganhar de novo. Na vela é muito difícil ter certeza de alguma coisa, um esporte muito inconstante. Na regata da medalha, arriscamos e as decisões tomadas se mostraram melhores", disse Martine.
Nesta sexta, as brasileiras entraram na disputa da regata da medalha na segunda posição. O ouro seria das atletas nacionais caso chegassem cinco posições à frente das italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich, então líderes. Grael e Kunze finalizaram em quarto, enquanto as rivais pelo título ficaram na última colocação (10º). Com isso a classificação final teve a dupla do Brasil com 52 pontos perdidos, enquanto as europeias somaram 55.
"Não largamos muito bem, foi complicado o início, com nossas adversárias nos marcando. Mas conseguimos manter a calma, tomamos boas decisões contra as suecas e no fim arriscamos um pouco e conseguimos um vento a mais para buscar os pontos que precisávamos para ganhar", afirmou Kahena.
As brasileiras continuam colecionando bom resultados na atual temporada da vela. Em etapas da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela (ISAF), Kahena e Martine somam um ouro em Weymouth, na Inglaterra; uma prata em Hyères, na França; e um bronze em Miami, nos Estados Unidos. Elas também ficaram com a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.
Na classe Laser, Robert Scheidt terminou na quarta posição na classificação geral. Na regata da medalha, o bicampeão olímpico chegou em segundo lugar, terminando a competição com 74 pontos perdidos. O ouro foi para o italiano Francesco Marrai, com 64, enquanto a prata foi para o francês Jean Baptiste Bernaz, com 70. O australiano Tom Burton completou o pódio, com 72.
