Judô brasileiro tem melhor desempenho do ciclo em etapas de Grand Slam - Gazeta Esportiva
Judô brasileiro tem melhor desempenho do ciclo em etapas de Grand Slam

Judô brasileiro tem melhor desempenho do ciclo em etapas de Grand Slam

Gazeta Esportiva

Por Redação

21/12/2023 às 18:47

São Paulo, SP

O judô brasileiro fechou 2023 com excelente desempenho nas etapas de Grand Slam do Circuito Mundial IJF. Foram 20 medalhas conquistadas em nove participações, superando as 14 de 2022 e as 13 de 2021.

Além disso, a qualidade das medalhas também foi a melhor do ciclo: quatro ouros, quatro pratas e 12 bronzes. Em 2022 foram dois ouros, seis pratas e seis bronzes; e, em 2021, foram dois ouros, quatro pratas e sete bronzes.

Os resultados apontam para uma evolução contínua e para o crescimento dos judocas brasileiros no momento certo, já que 2023 é o ano que precede os Jogos Olímpicos. Assim, este ano foi muito decisivo para a classificação rumo à Paris 2024.

Outro dado relevante é o fato de o Brasil encerrar a temporada com 100% de aproveitamento, ou seja, subindo ao pódio em todas as etapas das quais participou, nove de nove. Em 2022, foram conquistadas medalhas em quatro de sete etapas; e, em 2021, tivemos medalhas em cinco de oito etapas.

O país também voltou ao pódio dos dois Grand Slam mais prestigiados do Circuito Mundial: Paris e Tóquio. Na capital francesa, em fevereiro, Daniel Cargnin (73kg) conquistou a medalha de prata, enquanto Ellen Froner (70kg) foi bronze, depois de o Brasil passar em branco nas edições de 2021 e 2022.



Já no final da temporada, em dezembro, Mayra Aguiar (78kg) e Jéssica Lima (57kg) fizeram história no Grand Slam de Tóquio, recolocando o Brasil em uma final no Japão dez anos depois das últimas finais das quais o judô brasileiro havia participado.

O ouro de Mayra Aguiar no Ginásio Metropolitano de Tóquio foi ainda mais especial. A judoca venceu duas japonesas e a israelense atual campeã do mundo para se tornar a primeira brasileira a subir no lugar mais alto do pódio - naquele que é considerado por muitos atletas como o Grand Slam mais difícil do Circuito.

Os Slam, por outro lado, fomentam o circuito com etapas em diversos países. Em 2023, a Federação Internacional de Judô (FIJ) realizou dez Grand Slam: Paris, Tel Aviv, Tashkent, Tbilisi, Antalya, Astana, Ulaanbaatar, Baku, Abu Dhabi e Tóquio. O Brasil não participou apenas da etapa de Ulaanbaatar, na Mongólia.

Para 2024, a previsão é que a FIJ faça cinco Grand Slam até o fechamento da corrida olímpica, distribuindo até 5.000 pontos no ranking, já que cada etapa dá 1.000 pontos aos campeões. Estão na lista os Grand Slam de Paris (FRA), Tashkent (UZB), Tbilisi (GEO), Antalya (TUR) e Almaty (KAZ), que pontuarão para Paris.

A CBJ prevê a participação da seleção brasileira em todas essas etapas, além de outras competições de nível menor, como Grand Prix e Open Continentais. Na hierarquia do Circuito Mundial, os Grand Slam ficam atrás apenas do Campeonato Mundial e do World Masters, competições que acontecem apenas uma vez por ano.

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