A Comissão Eleitoral das Filipinas poderá barrar a transmissão da luta de Manny Pacquiao contra Timothy Bradley, que acontecerá em abril, por conta das eleições em que o boxeador concorre para uma vaga no senado. Segundo a Comissão, Pacquiao poderia levar vantagem na corrida eleitoral com a exibição de sua provável última luta da carreira.
Pacquiao lutará contra Bradley em abril, um mês antes das eleições, que ocorrem em maio. O boxeador luta por uma das 12 vagas para o senado nas Filipinas e sua idolatria no país por conta do boxe poderia ajudá-lo a contabilizar mais votos e vencer a disputa com mais facilidade.
“Nós temos alguma forma de controle ou de supervisão regulamentar sobre as entidades que tem uma franquia durante o período eleitoral”, disse Andres Bautista, chefe da Comissão Eleitoral, que cogita proibir a transmissão da luta em solo filipino. “Isso seria possível, mas saber se ele poderia não lutar é diferente”.
Pacquiao se posicionou sobre o tema e admitiu ser difícil cancelar a luta por conta de tudo que está por trás do evento como organizadores, patrocinadores e toda uma estrutura que está sendo planejada para esse encontro. O boxeador também lembrou que já havia lutado um mês antes de eleições em outras oportunidades.
Mesmo após declarar que gays são piores que animais, o que o fez perder seu contrato com a fornecedora de materiais esportivos Nike, o filipino ainda mantém boa popularidade em seu país e nas últimas pesquisas feitas ele apareceu na oitava colocação entre os doze primeiros que assumiriam ocupariam uma vaga no senado do país.
