Isadora Williams faz história, mas termina na lanterna na final da patinação - Gazeta Esportiva
Isadora Williams faz história, mas termina na lanterna na final da patinação

Isadora Williams faz história, mas termina na lanterna na final da patinação

Gazeta Esportiva

Por Redação

23/02/2018 às 00:55 • Atualizado: 23/02/2018 às 01:23

São Paulo, SP




Uma medalha para o Brasil na patinação artística individual era completamente improvável, no entanto, as expectativas em torno de Isadora Williams eram as melhores possíveis. Após se garantir como a primeira atleta brasileira a disputar uma final de Olimpíadas de Inverno, a norte-americana, filha de mãe brasileira, não conteve o nervosismo nesta quinta-feira e acabou ficando na última colocação da modalidade ao somar 88,44 no programa longo e, no total, terminar a disputa contabilizando 144,18 pontos.

Tendo de entrar em ação em uma arena lotada, Isadora Williams sofreu uma queda após as primeiras coreografias e não conseguiu se blindar da pressão. Posteriormente, a atleta ainda pecou em alguns quesitos ao som da música Nyah, do filme Missão Impossível 2, saindo da pista demonstrando insatisfação com seu desempenho. Aos 22 anos, a jovem foi a 12ª atleta a se apresentar e mesmo não conseguindo um resultado notório, fez história ao não só se tornar a primeira brasileira a disputar uma final olímpica no gelo, mas também a primeira atleta representando um país sul-americano a conseguir o feito.

Nascida nos EUA, Isadora representa o Brasil em torneios oficiais desde 2010. Em 2014, disputou sua primeira Olímpiada de Inverno, em Sochi, na Rússia, onde sequer se classificou para a decisão da patinação artística individual. Nesta quinta-feira, ela entrou em cena ao som de Nyah, tema do filme Missão Impossível 2, entretanto, ela também mostrou que possui bastante identificação com o Brasil ao se aquecer com “Vai Malandra”, hit da cantora Anitta, no programa curto.

Resta saber se PyeongChang será a última Olimpíada de Inverno de Isadora Williams ou se atleta seguirá atuando profissionalmente. Nos Jogos de Pequim, em 2022, ela terá 26 anos, e a necessidade de ter que dividir suas obrigações relacionadas ao esporte com os estudos pode ser um fator a pesar em sua decisão.

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