Sob novo comando, Brasil vai em busca do bicampeonato mundial de Handebol - Gazeta Esportiva
Sob novo comando, Brasil vai em busca do bicampeonato mundial de Handebol

Sob novo comando, Brasil vai em busca do bicampeonato mundial de Handebol

Gazeta Esportiva

Por Redação

01/12/2017 às 18:13

São Paulo, SP

A partir deste sábado, acontece a 23ª edição do Mundial de handebol feminino, na Alemanha, com a presença de 24 equipes. Com novo treinador, transição de gerações e novo estilo de jogo, o Brasil está no considerado "grupo da morte" e terá pela frente no Grupo C a Dinamarca, Rússia, Japão, Tunísia e Montenegro. A estreia da seleção será no sábado, às 14h45 (de Brasília), contra o Japão, que é, teoricamente, o adversário mais fraco do grupo.

O Brasil foi campeão do Mundial em 2013, superando as anfitriãs sérvias na decisão, o que alçou o país a outro patamar no esporte. No entanto, a seleção caiu nas quartas de final para a Holanda nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, dando adeus ao pódio inédito e tenta melhorar o desempenho em relação ao Mundial de 2015, quando caiu nas oitavas. Agora, sob comando do espanhol Jorge Dueñas, o Brasil busca a reorganização de um grupo, visando a vaga para Tóquio 2020.

Jorge Dueñas substituiu Morten Soubak no comando da seleção (Foto: Divulgação)


Querendo surpreender mais uma vez, a seleção brasileira vem com várias mudanças. Dentro de um ano, sete atletas deixaram a equipe para a chegada de novatas e jogadoras que já haviam tido chances na seleção. Do grupo que disputou a Olimpíada de 2016, o Brasil não terá as pontas Alexandra (voltou a pouco de lesão) e Fernanda (foi mãe recentemente); as pivôs Dani Piedade e Dara, que se aposentaram, as armadoras Mayara e Juliana Malta, e a central Fran da Rocha.

As remanescentes são as goleiras Babi e Mayssa, a armadora Duda, a central Ana Paula, as pontas Jéssica Quintino e Samira, e a pivô Tamires Morena. Completam o elenco a goleira Gabi; as armadoras Karol e Patricia Batista; as centrais Dani Jóia e Patrícia Machado; as pontas Dayane e Marina Costa; e as pivôs Lígia e Tamires Anselmo. A armadora Deonise ficou de fora da lista de 16 atletas confirmada pelo técnico nesta sexta-feira.

Quanto a estreia neste sábado, o Brasil repete o Mundial de 2015, quando começou a competição diante de uma equipe oriental. Na ocasião, foi a Coreia do Sul e neste ano será o Japão, que, segundo o Dueñas, tem um jogo "bastante rápido e com muitas combinações". 

Na sequência da competição, as brasileiras encaram a Tunísia, vice-campeã africana, a Rússia, atual campeã olímpica, a Dinamarca e Montenegro, medalha de prata em Londres 2012. As quatro primeiras do grupo avançam às oitavas de final do torneio, que vai até o dia 17 de dezembro, quando ocorre a decisão. Caso garanta classificação, o chaveamento coloca o Brasil contra o Grupo D, que conta com Holanda, Alemanha, Sérvia, Coreia do Sul, China e Camarões.

A Coréia continua sendo a única nação não europeia, além do Brasil, a ter conquistado o troféu do Mundial – em 1995.

Panorama geral




(Foto: Divulgação)


Cidades sede

O Mundial será jogado em seis cidades da Alemanha: Bietigheim-Bissingen, Oldenburg, Trier, Leipzig, Hamburgo e Magdeburg. O grupo do Brasil disputa seus jogos em Oldenburg, na Ewe Arena, que tem capacidade para 5.500 torcedores. A grande final acontece em Hamburgo, na Arena Barclaycard, que pode receber até 13 mil pessoas

Quem são as favoritas?

A seleção da Noruega é a atual campeão e vai em busca do bicampeonato. Estreia contra a Hungria, neste sábado, às 17h30 (de Brasília). A Rússia é a atual campeã olímpica e chega forte na briga pelo título apesar de terem perdido algumas das jogadoras após a Rio 2016.

Medalhas de prata e bronze no últimos Jogos Olímpicos, França e Romênia, respectivamente, também são nomes fortes e caíram na mesma chave, no grupo A. A seleção romena, inclusive, é a única nação a se classificar para todos os Mundiais femininos desde a primeira edição, em 1957. Dinamarca e Holanda completam a lista de favoritas ao título.

O Brasil corre por fora com o técnico Jorge Dueñas tendo seu primeiro desafio à frente da seleção. O espanhol comandou a seleção da Espanha por dez anos, tendo conquistado a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.Ele substitui Morten Soubak, treinador de 2009 até a Olimpíada do ano passado, que estará no Mundial liderando a Angola.

Os grupos

Grupo A: Angola, Eslovênia, Espanha, França, Paraguai e Romênia.

Grupo B: Argentina, Hungria, Noruega, Polônia, República Tcheca e Suécia.

Grupo C: Brasil, Dinamarca, Japão, Montenegro, Rússia e Tunísia.

Grupo D: Alemanha, Camarões, China, Coreia do Sul, Holanda e Sérvia.

Datas:

02 a  08 de dezembro: Primeira fase

09 a 11 de dezembro: Oitavas de Final

12 e 13 de dezembro: Quartas de final

14 e 15 de dezembro: Semifinais

16 e 17 de dezembro: Final e Bronze

Conteúdo Patrocinado