A etapa qualificatória será realizada na sexta-feira e as finais no domingo. O Brasil não vai participar da disputa feminina nem das provas de individual geral, que fazem parte do circuito da Copa do Mundo.
"O ano já começa a mostrar a cara de como será o ciclo olímpico. Já começam as classificações para a Olimpíada de Tóquio e essa primeira disputa é uma competição legal, porque é por equipes e na Alemanha, onde sempre é muito bom competir. Numa disputa por equipes, cada um tem de fazer a sua parte e também torcer para o companheiro fazer a parte dele para o Brasil conseguir o melhor resultado. É como num Mundial - são poucos atletas e só contam aquelas notas. Se um errar entra a nota com queda. Então, neste tipo de competição, existe uma pressão gostosa para todos”, avaliou Zanetti.
O campeão olímpico competirá no solo, no salto e nas argolas. Quatro ginastas de cada país se apresentam nos aparelhos e as três maiores notas são válidas, enquanto a menor é descartada. As quatro melhores equipes avançam para a final e dois atletas competem em cada aparelho.
Para o técnico e coordenador de seleções da ginástica artística, Marcos Goto, o objetivo é classificar a equipe para a final e tentar repetir o pódio de 2016, quando o Brasil ficou em terceiro lugar. “É uma das competições preparatórias para o Mundial por ser por equipes, um campeonato forte, bom para esse trabalho de preparação”, pontuou.
A competição por equipes na Alemanha é tida como uma preparação para o Mundial de Doha, que acontece no fim de outubro e é o primeiro evento classificatório para os Jogos Olímpicos de 2020. As três primeiras equipes garantem vaga em Tóquio e mais nove vagas vão ser distribuídas no Mundial de 2019, em Stuttgart. Assim, o objetivo do Brasil é classificar pela segunda vez uma equipe completa para a Olimpíada.