Praticante explica a modalidade Audax de ciclismo - Gazeta Esportiva
Praticante explica a modalidade Audax de ciclismo

Praticante explica a modalidade Audax de ciclismo

Gazeta Esportiva

Por Luca Castilho*

08/06/2018 às 09:00 • Atualizado: 08/06/2018 às 14:53

São Paulo, SP



Uma modalidade no ciclismo pouco conhecida no Brasil, porém muito popular na Europa, tenta se estabelecer no País: o Audax Randonneurs, ou simplesmente Audax. Ciclista de longa data, Vinicius Martins já disputou diversas provas nesse formato e explica como funciona.

“O Audax é uma prova, porque você precisa provar que consegue terminar em determinado tempo, mas não é competição. É um evento de desafio pessoal onde você tem diversas distâncias. Você tem pontos específicos para passar. O que motiva o ciclista é o desafio pela distância", afirma o competidor, em entrevista à Gazeta Esportiva.

Partindo dos 200 quilômetros, a disputa tem diversas distâncias diferentes. O atleta já competiu em alguns países da Europa e ganhou muita experiência na modalidade.

“A prova mais longa que disputei foi uma de 4 mil quilômetros. Fui fazer uma etapa que saía da Bélgica e chegava na Turquia. É uma das maiores provas do estilo no mundo e uma das mais difíceis de conseguir uma vaga. Terminei o trajeto em 15 dias. Nesse período, não sabia onde ia dormir, tinha que administrar a bebida e a alimentação", revela Vinicius.




Apesar de pouco conhecido, o Brasil ganha cada vez mais importância no Audax. A modalidade que atrai diversos fãs de todos os continentes está crescendo no País e tem uma projeção grande para os próximos anos.

“Por incrível que pareça, o Brasil é um dos países mais representativos dessa modalidade no mundo. Ela já está por aqui há aproximadamente 15 anos e é muito consolidada no Sudeste e no Sul, e começou recentemente no Nordeste. No ano passado, estávamos em terceiro no ranking. Mas, infelizmente, ainda é pouco conhecido", disse o ciclista.

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Essa prática de ciclismo abrange mais do que uma simples competição, mas uma completa vivência do lugar em que o atleta está. “Ela acaba sendo também uma atividade cicloturística, que permite a você conversar com outros ciclistas e conhecer novos lugares", conclui o mineiro.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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