Brasileiros enfrentam calor e baixa umidade em Pequim durante treinos
Por Redação
16/08/2015 às 22:42
São Paulo, SP
“O importante é o atleta se hidratar. Esse é um cuidado que todo atleta amador ou de elite deve ter. Claro que quem compete no alto rendimento precisa também de outro nível de acompanhamento, como as sessões de fisioterapia após os treinos e as competições”, explicou o médico da Seleção Brasileira, Warlindo Neto.
No entanto, tanto o médico como os treinadores afirmam que as condições são adequadas para a aclimatação na capital chinesa. “Demora alguns dias até o organismo se adaptar, afinal o fuso horário é muito diferente (em Pequim são 11 horas a mais em relação a Brasília), mas isso passa”, acrescentou Warlindo, lembrando que nenhum atleta está apresentando problemas.
“A Michele Chagas (da maratona) reclamou de dores de garganta, estamos acompanhando, mas não parece nada sério. De toda forma, ela só compete no dia 30, tem tempo para recuperação”, completou.
De acordo com um dos treinadores da equipe, Carlos Alberto Cavalheiro, “a pista de treinamento e a sala para trabalhos de musculação atendem às necessidades de treinadores e atletas”.
A maior parte do grupo brasileiro que disputará o Mundial já se hospeda em Pequim. No próximo dia 21 deverá chegar a marchadora Érica Rocha de Sena, que mora no Equador. A outra brasileira da prova, a também pernambucana Cisiane Dutra Lopes falou sobre a pista do Chao yang Center: “Acho que podemos ter uma boa performance aqui”.
Neste domingo, o recordista sul-americano do salto com vara, Thiago Braz, chegou ao hotel onde a Seleção Brasileira está hospedada. Em 2015, ele já marcou duas vezes 5,86m e uma 5,92m. Nesta segunda-feira, há treino pela manhã e à tarde, parte do dia em que Fabiana Murer, top 5 do ranking mundial, irá ao estádio.