Brasil inicia Grand Prix com ouro de Rafaela Silva - Gazeta Esportiva
Brasil inicia Grand Prix com ouro de Rafaela Silva

Brasil inicia Grand Prix com ouro de Rafaela Silva

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

20/02/2015 às 20:32 • Atualizado: 30/05/2017 às 15:29

São Paulo, SP


O Brasil teve um bom início no Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha, primeiro evento do Circuito Mundial de judô, nesta sexta-feira. No primeiro dia de competições, a delegação conquistou duas medalhas, sendo uma de ouro, obtida por Rafaela Silva.


Para conquistar o ouro, Rafaela Silva (57kg) não teve caminho fácil. Começou vencendo a turca Derya Cibir por ippon, em seguida, derrotou a romena Loredana Ohai com um yuko nas oitavas. Depois passou pela húngara Hedvig Karakas e pela francesa Laetitia Blot antes de chegar à final. Na decisão, a judoca triunfou sobre a mongol Sumiya Dorjsuren.


"Estou muito feliz, estou vindo de uma preparação muito boa de treinamentos. Nunca tinha feito treinamentos desse nível para inícios de competição e isso foi fundamental hoje", declarou Rafaela Silva, lembrando da preparação no treinamento de campo da Áustria e de Saquarema e ressaltando que o momento mais difícil em Dusseldorf foi a semifinal contra a francesa Laetitia Blot. "Foram oito minutos de luta", destacou. "Agora é manter o ritmo de preparação para as próximas competições”, finalizou.


Rafaela Silva ficou o ouro no primeiro dia de disputas do Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha
Rafaela Silva ficou o ouro no primeiro dia de disputas do Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha - Credito: Divulgação


Já o bronze foi conquistado por Phelipe Pelim (60kg). O brasileiro passou pelo espanhol Joaquin Gomis e pelo bielorrusso Arif Bagirof nas primeiras lutas. Nas quartas, o atleta foi derrotado pelo georgiano Amiran Papinashvili. O revés deixou o judoca na repescagem, na qual superou o argelino Mohamed Rebahi, ficando com o bronze após vencer Garricos, da Espanha.


"Essa medalha representa muito para mim pelo fato de eu estar me preparando há anos, com apoio da minha família, amigos, parceiros de treinos e, graças a Deus, consegui ingressar na seleção esse ano e começar com essa medalha", avaliou Pelim. "Durante a competição consegui lutar bem, impor meu ritmo de luta, mas os atletas são muito fortes. Me perdia, às vezes, na troca de pegadas no kimono, mas conseguia controlar a luta de novo", completou.

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