Jogadoras de basquete dos EUA pedem saída de dirigente que criticou ações antirracistas - Gazeta Esportiva
Jogadoras de basquete dos EUA pedem saída de dirigente que criticou ações antirracistas

Jogadoras de basquete dos EUA pedem saída de dirigente que criticou ações antirracistas

Gazeta Esportiva

Por AFP

08/07/2020 às 08:54

São Paulo, SP

Jogadoras da WNBA, a liga feminina de basquete dos Estados Unidos, e ex-jogadoras atacaram a coproprietária da equipe Atlanta Dream e senadora republicana Kelly Loeffler por criticar os planos da liga de apoiar o movimento "Black Lives Matter".

De acordo com o Atlanta Journal, Loeffler havia pedido à comissária da WNBA Cathy Engelbert a abandonar a iniciativa das atletas da liga para usar lemas como "Black Lives Matter" ("Vidas negras importam") e "Say Her Name" ("Diga o nome dela") em suas camisas, no lugar da bandeira  dos Estados Unidos.



"A verdade é que precisamos de menos, não de mais política no esporte", disse Loeffler.

"CHEGA! FORA!", respondeu a associação de jogadoras da WNBA aos comentários da senadora.

Enquanto isso, a comissária Engelbert afirmou nesta terça-feira que "a WNBA é baseada no princípio do tratamento justo e igualitário de todas as pessoas e nós, juntamente com as equipes e atletas, continuaremos a usar nossas plataformas para defender vigorosamente a justiça social."

Engelbert enfatizou que a senadora não é quem responde perante a liga pelos assuntos do Atlanta Dream.

Alysha Clark e Sue Bird, do Seattle Storm, e Skylar Diggins-Smith, do Phoenix Mercury, foram algumas das jogadoras que pediram nos últimos dias que Loeffler fosse afastada da liga.

"Kelly Loeffler tem que ir! Ponto final!", escreveu no Twitter Diggins-Smith.

A WNBA, cuja temporada de 2020 está paralisada desde maio devido à pandemia de coronavírus, planeja retomar os jogos no final deste mês em um cronograma apertado.

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