Ginóbili confirma aposentadoria da seleção e ausência no Rio 2016 - Gazeta Esportiva
Ginóbili confirma aposentadoria da seleção e ausência no Rio 2016

Ginóbili confirma aposentadoria da seleção e ausência no Rio 2016

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

07/04/2015 às 15:40

São Paulo, SP

O armador Manu Ginóbili não voltará a vestir a camisa da seleção argentina masculina de basquete. Medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, o atleta do San Antonio Spurs confirmou sua aposentadoria da equipe nacional e, consequentemente, ausência nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.


Ginóbili, de 37 anos de idade, também tem no currículo com a Argentina a medalha de bronze dos Jogos de Pequim 2008 e o vice-campeonato do Campeonato Mundial de 2002, em Indianápolis. O armador, no entanto, não disputou a última edição da Copa do Mundo, na temporada passada na Espanha, e já havia declarado que não jogaria o Pré-Olímpico de Monterrey este ano.


“A seleção está tão arraigada dentro de mim, porque comecei em 1996 na base, que me custa encerrar um capítulo e dizer chega: não jogo mais e não há chances de que volte a vestir a camisa da seleção. Gostaria de manter vivo o sonho de estar nos Jogos Olímpicos, mas na realidade é ínfima a chance porque não tenho mais condições”, disse o armador ao jornal La Nación.

Manu Ginóbili defende o San Antonio Spurs, na NBA, mas se aposentou da seleção argentina
Manu Ginóbili defende o San Antonio Spurs, na NBA, mas se aposentou da seleção argentina - Credito: AFP


Ginóbili, que também não disputou o Mundial de 2010 por causa de problemas familiares, esteve na seleção da Argentina quarta colocada nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Na ocasião, a equipe derrotou o Brasil nas quartas de final por 82 a 77, mas caiu na semi para os Estados Unidos e na decisão do bronze para a Rússia.


O armador participou de 65 dos 75 jogos do San Antonio Spurs na atual temporada regular da NBA e tem média de 22,9 minutos de quadra, 10,7 pontos e 4,3 assistências por partida pela franquia do Texas.


“Para cada partida, tenho que fazer um monte de coisas para chegar à quadra, me dói tudo. A competição no dia a dia perdeu um pouco do significado e mesmo que siga apaixonado quando estou na quadra, o basquete não está na primeira posição da minha lista de prioridades. Por isso, os meses que tenho de férias e as dores que sinto fazem com que a seleção não seja prioridade”, explicou.

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