Pepe Fiamoncini vai correr 70km em comemoração aos 70 anos do Parque do Ibirapuera - Gazeta Esportiva
Pepe Fiamoncini vai correr 70km em comemoração aos 70 anos do Parque do Ibirapuera

Pepe Fiamoncini vai correr 70km em comemoração aos 70 anos do Parque do Ibirapuera

Gazeta Esportiva

Por Redação

17/04/2024 às 09:49

São Paulo, SP

O Parque Ibirapuera completa 70 anos em 2024. Para comemorar a data, o multiatleta Pepe Fiamoncini decidiu promover uma ação extra-oficial na cidade de São Paulo. Neste sábado (20), ele vai correr 70 km dentro do parque. E não pretende correr sozinho. Por meio das redes sociais, está convidando os amantes da corrida e do cartão postal da cidade de São Paulo a participar desse “treinão de luxo”. E a adesão tem sido intensa e a expectativa é de que um grande número de pessoas participe do desafio festivo. “Vou levar até bolo”, promete Pepe, lembrando que a atividade é grátis.

“É só chegar e correr junto. E para facilitar a logística e deixar essa ação ainda mais democrática, serão 10 loops, cada um com 7 km e 1 hora para terminar cada um. Se terminou antes, só descansa até completar o tempo e recomeçar o próximo loop. As pessoas podem correr quantas voltas quiserem. Eu vou encarar os 70km”, explica Pepe, que estará em frente ao Planetário, a partir das 5h30 para iniciar o desafio. “Consegui a parceria com a assessoria de corrida Prime Run para garantir estrutura, com água, mesa, cadeiras, lugar para guardar os pertences. Também teremos alguns brindes ao longo do desafio”, completa.

Pepe é um frequentador do parque. O Ibirapuera é um dos locais onde faz a preparação para encarar os desafios como multiatleta. Um dos principais valeu a entrada no Guinness Book como o mais veloz da história a cruzar o Salar do Uyuni, na Bolívia, considerado o maior e mais alto deserto de sal do mundo. Foram 170 km em 33 horas, 4 minutos e 10 segundos, a 3.656 metros acima do nível do mar, em maio de 2023.



E para quem acha 70km muito, Pepe conta que, em janeiro, percorreu 217km. Levou 37 horas para cumprir o percurso entre as cidades de Águas da Prata e Paraisópolis, da BR 135, a mais difícil ultramaratona do Brasil e uma das mais desafiadoras do mundo. Neste ano, ele também completou o Ironman 70.3, no Panamá. Com o tempo de 4h42min51, ele conseguiu o 12° lugar na categoria 30-34 anos e na 59ª posição, entre 696 competidores.

Nem só de distâncias de nível ultra é feita a vida de corredor de Pepe Fiamoncini. Ele se prepara para completar a seis Majors, as maratonas mais importantes do mundo: Nova York, Berlim, Boston, Tóquio, Chicago e Londres. “O objetivo é completar todas em um ano, feito que ainda não foi conquistado por nenhum brasileiro. Apenas 316 brasileiros conseguiram completar as seis ao longo de vários anos. E também tentarei ser o mais rápido na soma dos tempos de cada maratona”, explica.

Outra meta é bater o recorde de maior número de dias consecutivos correndo uma meia maratona em esteira. “A marca atual é de 120 dias e me proponho a correr 125 dias. O objetivo, além do recorde, é engajar mais pessoas a praticar atividade física. A ideia é colocar três esteiras em local de grande visibilidade e fluxo de gente, como um shopping center, para que as pessoas possam participar do recorde, tanto como espectador quanto como atleta, correndo comigo”, revela.

Nas alturas - Pepe corre muito, mas não se restringe a distâncias dignas de ultramaratonas. Pretende escalar a maior montanha de cada continente (oito no total) em três meses. O objetivo é estabelecer um novo recorde mundial e usar o feito para chamar atenção para o aquecimento global. O projeto é para o primeiro semestre. Até hoje, apenas nove brasileiros conseguiram completar o desafio e o recorde nacional é de um ano. Já o recorde mundial teve duração de quatro meses. Também planeja completar os 7 cumes, escalando a maior montanha de cada continente. “O desafio não é apenas escalar todas, mas fazê-lo em três meses e quebrar o recorde brasileiro, que é de um ano”, conta.

“Sempre quero testar meus limites e, para isso, sou movido a desafios. Já escalei o Aconcágua, o Sajama, o Illimani (primeiro brasileiro a escalar solo em menos de 24 horas), o Ojos del Salado, entre outras montanhas. Fiz o Desafio Everesting, que consiste em pedalar até completar a altitude da maior montanha do Mundo. Também competi no Mundial de Triathlon Extremo na Noruega em 2023 (melhor sul-americano), no UB515, o Campeonato Sulamericano de Ultradistância (terceiro colocado geral), detenho o recorde como o mais jovem (31 anos) a fazer a travessia do Leme ao Pontal sem Neoprene, entre outros desafios”, conta.

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