"Eu tive proposta do Vitória e outros clubes mas mesmo o Inter na Série B, não deixa de ser o maior clube do Brasil. Ganhou todos os campeonatos que disputou, é campeão de tudo, eu preferi o Inter porque mesmo na Série B é maior que os outros clubes", declarou o jogador de 21 anos, em coletiva de imprensa.
Uma das principais contratações coloradas para a temporada, Carlos terá que lutar contra um complicado retrospecto do time gaúcho e que acabou sendo uma das características mais marcantes em 2016: a frustração em relação aos atacantes. O jovem Sasha não rendeu o esperado e o uruguaio Nico López, trazido do Nacional-URU com status de craque, pouco apresentou.
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O atleta também falou um pouco sobre suas características e comentou os últimos anos no Atlético-MG. Ele chegou ao Beira-Rio por empréstimo de um ano, para ganhar oportunidades de jogo, e tem cláusula de futura compra prevista em contrato. No Galo, ele enfrentaria a forte concorrência de Fred, Robinho, Lucas Pratto e Luan no setor ofensivo.
"Comecei 2014 como titular e 2014 e 2015 foram bons anos. No ano passado tive duas lesões que me atrapalharam. E foram muitas contratações de peso. Acabei não tendo muita oportunidade", explicou. "Gosto de incomodar os zagueiros, gosto de me movimentar, que os pontas entrem em diagonal, não sou de ficar parado", finalizou.
Sabendo do momento do Inter, da decepção da torcida e da necessidade em mostrar serviço, Carlos mostrou muita confiança em suas primeiras palavras como jogador colorado. Ele ainda ressaltou a possibilidade de ser utilizado em duas posições no ataque: tanto como um ponta quanto como jogador de referência.
"Quero fazer 22 gols na temporada", projetou. "Eu gosto de jogar nas duas posições. Fui revelado na base como centroavante, mas me sinto bem também como ponta. Quero ajudar o time", completou.
