Gazeta Esportiva

Presidente do Espanhol ameaça ir ao TAS caso Uefa não puna PSG

Javier Tebas assumiu a presidência do Campeonato Espanhol em 2013 (Foto: Roslan Rahman/AFP)

Javier Tebas, presidente do Campeonato Espanhol, reiterou sua intenção de abrir uma investigação contra o Paris Saint-Germain por suas contratações na última janela de transferências. O executivo ainda se mostrou disposto a acionar o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e a União Europeia caso de a Uefa não tomar medidas contra o clube parisiense. Em declaração ao jornal L’Équipe, ele afirmou a renda comercial do PSG, assim como do Manchester City, é “impossível e artificial”. Ela ainda comentou que a entidade máxima do futebol europeu não pode permitir esse tipo de prática.

“Pedimos que o PSG respeite o fair play financeiro. Não o fazem porque sua receita comercial não corresponde com o seu valor de mercado”, disse o presidente da LaLiga, que revelou ter tido uma reunião com Nasser Al-Khelaifi, presidente do clube vermelho e azul, em março, quando avisou que iria denunciar o time.

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Tebas acrescentou também que quer que o Paris Saint-Germain “seja sancionado de forma apropriada” e que, se for demonstrado que eles seguem as regras do fair play financeiro, ele levará o caso para os tribunais.

O executivo diz ter analisado o balanço financeiro das últimas cinco temporadas dos parisienses e do City e que a renda comercial desses dois clubes “superam as de marcas como Manchester United e Real Madrid”. “Na verdade são receitas artificiais”, afirmou antes de completar que o patrocínio do PSG é “três vezes maior do que o de outros grandes times europeus”.

O presidente do Campeonato Espanhol ainda concluiu que apenas está tomando as medidas para proteger os grandes clubes da Espanha, como o Barcelona – que perdeu Neymar – e o Real Madrid – que não conseguiu contratar Mbappé. “A única coisa que queremos é um mercado competitivo e com normas econômicas. Se continuarmos assim, a indústria do futebol não poderá ser mantida em muitos países. Não fazemos isso para fazer barulho e sim para resolver problemas”.

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