Presidente despreza ‘Democracia Corinthiana’ e critica Liga Sul-Minas-Rio
Por Redação
14/10/2015 às 17:43 • Atualizado: 14/10/2015 às 20:23
São Paulo, SP
“Não trouxe benefício algum para o Corinthians, era um ato dos atletas. Chamou a atenção da mídia pois não havia as concentrações. A opinião de dois ou três que mandavam no elenco era o que se ouvia. Aquilo ficou marcado como um evento fora de série, mas não foi assim, não entendo assim”, declarou.
A Democracia Corinthiana deu-se no começo da década de 1980, em plena ditadura militar, com a ascensão de Waldemar Pires à presidência, sendo Sócrates, Wladimir, Casagrande, Zenon, Zé Maria e Biro-Biro os líderes do movimento dentro do elenco. Com isso, as decisões, que passavam de escalações à gestão do clube, eram votadas pelos atletas e outros funcionários, uma inovação para a época.
Roberto de Andrade ainda comentou sobre a Liga Primeira, criada em setembro e aprovada pela CBF recentemente. “Fui convidado e neguei imediatamente. Somos sim a favor de uma liga, mas desde que todos os times do Brasil estejam envolvidos. Não sei de onde irão tirar datas. Hoje, tenho que cumprir o calendário religiosamente, nem transferência de data a CBF concede, não podemos nem marcar um amistoso para conseguir renda extra”, disparou.
O torneio foi fundado no dia 10 de setembro deste ano e conta com 15 times: América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Flamengo, Internacional, Joinville, Grêmio e Paraná. Alexandre Kalil, ex-presidente do Galo, foi eleito executivo-chefe e, na última semana, conseguiu o aval da CBF após reunião Marco Polo Del Nero para que a Liga aconteça em 2016.