Pato é condenado pelo Carf a pagar R$ 5 milhões à Receita Federal
Por Redação
08/02/2017 às 12:46
São Paulo, SP
Pato passou a estar na mira da Receita Federal por conta de supostas irregularidades no pagamento de impostos. O atacante é acusado de usar empresas em seu nome para desembolsar uma quantia menor em tributos. Parte de seus rendimentos no Internacional, sua venda para o Milan e também de seu acordo com a Nike foram tributados como pessoa jurídica ao invés de pessoa física.
Como pessoa física, Alexandre Pato teria de encarar uma alíquota de 27,5% do Imposto de Renda, enquanto como pessoa jurídica a alíquota gira em torno de 15% a 25%. A Receita Federal cobra do atacante o valor que deveria ser pago como pessoa física, com juros baseados na taxa Selic, além de uma multa de 75% do valor total.
Apesar da decisão, o conselho crê que o valor já pago por Pato como pessoa jurídica pode ser abatido do valor total, que seria de R$ 10 milhões. Desta forma, a defesa do jogador deduz que sobrariam R$ 5 milhões a serem pagos.
Entre os rendimentos de Pato do período em que atuou no Internacional, da sua venda para o Milan e de seu patrocínio com a Nike, apenas o último não foi considerado fraude. Os sete conselheiros do Carf votaram a favor do jogador, poupado de pagar mais R$ 65 mil à Receita.
Após meia temporada com a camisa do Villarreal, Alexandre Pato foi negociado com o futebol chinês. Recém promovido à primeira divisão local, o Tianjin Quanjian desembolsou cerca de R$ 60 milhões para contar com o futebol do brasileiro.