Ministro do Esporte diz que clubes podem usar Lei de Incentivo na base - Gazeta Esportiva
Ministro do Esporte diz que clubes podem usar Lei de Incentivo na base

Ministro do Esporte diz que clubes podem usar Lei de Incentivo na base

Gazeta Esportiva

Por André Garda*

26/09/2018 às 09:00

São Paulo, SP

Nesta terça-feira, o ministro do Esporte participou de sessão plenária do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto (CODE) para debater as mudanças na portaria da Lei de Incentivo ao Esporte. Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, Leandro Cruz Fróes da Silva destacou as mudanças na lei, que permite que empresas e pessoas utilizem parte do imposto que pagariam em projetos sociais, e ainda contou que esse recurso pode ser utilizado pelos clubes de futebol na base e nos esportes olímpicos.

“Todas as mudanças foram construídas de forma que trouxessem mais transparência, facilidade para as entidades que queiram apresentar projetos na Lei de Incentivo e mais facilidade para o investidor, para a empresa pública e privada que queira investir na Lei de Incentivo. O objetivo é criar transparência, agilidade, desburocratizar e fortalecer a lei”, afirmou o ministro, que assumiu após Leonardo Picciani ter deixado a posição para concorrer a deputado federal do Rio de Janeiro.

“Não pode ser utilizado para o futebol profissional, mas pode ser utilizada por esses clubes, por exemplo, em um projeto de base, de esporte amador. Para o futebol profissional não, até porque é a ponta mais forte do esporte brasileiro. A lei é pensada para fortalecer o esporte olímpico e outras modalidades”.




Apesar de ter assumido o cargo em abril deste ano, Leandro Cruz Fróes da Silva acredita que sua gestão irá deixar como principais legados a mudança na Lei de Incentivo, a administração do Parque Olímpico na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), e os projetos sociais.

“Acho que tem alguns legados a gestão dos equipamentos olímpicos, principalmente o Parque da Barra da Tijuca. A reformulação da portaria da Lei de Incentivo ao Esporte, que desburocratizou a lei, e vem sendo muito bem recebido por todos os clubes e entidades que a utilizam. E a questão da área social. Criamos uma série de projetos sociais nessa gestão, afirmou.

“O Parque Olímpico é uma responsabilidade do Ministério do Esporte. Temos lá hoje uma grande utilização. Temos hoje 450 crianças diretamente em projetos sociais do Ministério do Esporte, há projetos (paralelos), a Seleção Brasileira de wrestling com projetos sociais e o time profissional, o Instituto Irmãos Nogueira, o velódromo – que é o mais rápido do mundo - com crianças de 11 a 13 anos de idade aclimatados e preparados”, completou.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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