Inspirado em Felipão e Carpegiani, Arce sonha em treinar no Brasil - Gazeta Esportiva
Inspirado em Felipão e Carpegiani, Arce sonha em treinar no Brasil

Inspirado em Felipão e Carpegiani, Arce sonha em treinar no Brasil

Gazeta Esportiva

Por André Garda

06/02/2018 às 08:30

São Paulo, SP

Durante sua passagem de oito anos no Brasil, o ex-lateral Francisco Arce defendeu o Grêmio e o Palmeiras. Nesse período, o treinador paraguaio entrou em contato com Luiz Felipe Scolari e Paulo César Carpegiani, profissionais que ele tem como referência para ser técnico. Além disso, Chiqui revelou, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, que se inspira em Sergio Markarián, que o comandou no Cerro Porteño.

“Os três que tenho mais contato e converso mais são Luiz Felipe, Carpegiani e um treinador uruguaio Sergio Markarián. Eles têm estilos diferentes, mas sempre foram a minha referência em organização de time, manejo de grupo, trabalho em campo. Tudo o que tem sido feito agora, eles já tinham feito 25 anos atrás”, declarou Arce, que comemorou o retorno de Carpegiani ao Flamengo e ainda revelou que gosta de um futebol com posse de bola.

“Claro que gosto de ver futebol e o que está sendo feito atualmente. O jeito didático de trabalho em campo tem mudado, mas gosto (deles) pelo bom jogo e respeito. Aprendi muito sendo jogador desses caras e outros treinadores que tive como Valdir Espinosa”, completou paraguaio de 46 anos.

Sob comando de Felipão, Arce foi campeão da Libertadores em 1995 e em 1999 (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


Além disso, Arce contou que ainda mantém muito contato com o futebol brasileiro e que sonha em comandar uma equipe no Brasil. Para ele, um dos segredos para que isso venha acontecer é não perder o hábito de falar português, como fez durante a entrevista.

“Tento ficar atento e manter os amigos (no Brasil). Também tento não perder o idioma. Já tive a oportunidade (de ser treinador) no passado (com a proposta do Palmeiras em 2014), mas não gosto de largar o contrato”, disse Chique, que na época do convite do Verdão tinha contrato com o Cerro Porteño. “Claro que eu gostaria de (ser treinador no Brasil) quando aparecer uma coisa boa, uma proposta. Quem não gostaria de trabalhar no melhor do mundo?”.

Bicampeão da Libertadores (1995 com o Grêmio e 1999 com o Palmeiras), o ex-lateral sonha em ser um dos poucos a conquistar a competição continental como jogador e técnico. “Com certeza (meu maior objetivo é conquistar) a Libertadores porque tem poucas pessoas, que conseguiram parar de jogar e ganhar como jogador e treinador. Eu gostaria de poder fazer isso que é um feito difícil”.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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