Há três anos, mundo do futebol se despedia de Alfredo Di Stéfano - Gazeta Esportiva
Há três anos, mundo do futebol se despedia de Alfredo Di Stéfano

Há três anos, mundo do futebol se despedia de Alfredo Di Stéfano

Gazeta Esportiva

Por Redação

07/07/2017 às 15:13

São Paulo, SP

Alfredo Di Stéfano teve ainda seis filhos ao longo de sua carreira vitoriosa (foto: AFP/Javier Soriano)


Três anos sem uma das maiores lendas do futebol mundial, No dia 7 de julho de 2014, Alfredo Di Stéfano morreu em um hospital em Madrid, vítima de um ataque cardíaco. Havia sido internado no dia 5, dois dias depois de completar 88 anos.

Nasceu em 4 de julho de 1926 na cidade de Buenos Aires, Argentina. Quando criança, sonhava em ser piloto de avião. O futebol entrou em sua vida quando ele já tinha 17 anos. Seu primeiro clube foi o River Plate, onde seu ái já havia jogado. Estreou em 1945, com 19 anos, mas só jogou uma partida. Sem espaço, acabou emprestado por um ano ao Huracán, onde marcou dez gols em 25 jogos. Retornou ao River no ano seguinte, terminando o ano como artilheiro, com 27 gols, depois de conduzir o clube ao título do campeonato argentino. Suas atuações em 1947 lhe renderam o apelido de "flecha Ruiva" e também o levaram à Seleção argentina. Dois anos depois, reforçou a equipe do Millonarios da Colômbia.

O ápice de sua carreira aconteceria no Real Madrid. Na época, o clube da capital não era o maior vencedor do país: tinha apenas dois títulos no campeonato espanhol  conquistados há mais de 20 anos. A partir de 1953, Di Stéfano e Real Madrid deram início ao processo que transformaria ambos em melhores do mundo.

Foram 510 partidas e 418 gols. Conquistou 15 títulos pelos blancos, entre eles cinco Liga dos Campeões consecutivas entre 1056 e 1960, o Mundial de Clubes de 1960, além de oito campeonatos espanhóis. Foi eleito ainda duas vezes melhor do mundo.

Em 1956, Di Stéfano se naturalizou espanhol. Sua estreia na seleção da Espanha foi no dia 30 de janeiro de 1957 em um jogo contra a Holanda, no qual marcou três gols na vitória por 5 a 1. Ao todo, foram 31 jogos e 23 gols marcados.

Uma carreira brilhante, mas sem jogos em Copa do Mundo. Em 1962, Di Stéfano tinha 36 anos e se lesionou durante a preparação da Fúria. Mesmo assim, viajou com os companheiros, mas a Espanha acabou eliminada pelo Brasil, acabando com as chances do atacante de atuar em um mundial.

Encerrou sua carreira como jogador em 1966 jogando pelo Espanyol. Um ano mais tarde, começou a atuar como técnico. A primeira experiência foi com o Elche, onde ficou por dois anos. Teve passagens pelo Boca Junior, River Plate e duas vezes pelo Real Madrid, onde encerrou sua carreira como treinador em 1991.

Em 17 de fevereiro de 2008, Joseph Blatter e Michel Platini, presidentes da Fifa e da Uefa, respectivamente, naquela ocasião, fizeram uma homenagem a Di Stéfano, nomeando-lhe  presidente honorário da Uefa.

Nesta sexta-feira, três anos após sua morte, o Real Madrid o homenageou com um vídeo durante a apresentação do novo reforço merengue, Jesús Vallejo. O presidente Florentino Pérez disse emocionado: "Há três anos, nos deixava Di Stéfano, a quem nos lembramos e e está sempre presente. Ele mudou a história do nosso clube".

 

 

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