Um ano após morte de Eusébio, cartola do Benfica evita fazer comparações - Gazeta Esportiva
Um ano após morte de Eusébio, cartola do Benfica evita fazer comparações

Um ano após morte de Eusébio, cartola do Benfica evita fazer comparações

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

05/01/2015 às 08:50

São Paulo, SP


Há exatamente um ano, no dia 5 de janeiro de 2014, falecia um dos maiores jogadores do futebol lusitano: o atacante Eusébio da Silva Ferreira, 11 vezes campeão português com o Benfica. Completado um ano da data, o presidente do clube português, Luis Filipe Vieira, segue recordando a convivência com Eusébio sem dar margem às inevitáveis comparações com Cristiano Ronaldo, ícone do futebol português atualmente.


Às vésperas de inaugurar uma avenida em homenagem a Eusébio, nesta segunda, próximo ao Estádio da Luz, sede do Benfica, o presidente Luis Filipe comentou sobre a maior qualidade que via no Pantera Negra: a humildade. “Vivi inúmeros episódios com Eusébio. A loucura que provocava nas pessoas, as histórias que contava, a veneração que todo mundo tinha por ele. E, de repente, o mais engraçado era a forma como as pessoas ficavam desconcertadas quando percebiam a simplicidade e a humildade de Eusébio”, reconheceu, em entrevista ao jornal Record.


Perguntado sobre as semelhanças entre o estilo de jogo de Eusébio, artilheiro em sete temporadas e bicampeão europeu pelo Benfica, e o de Cristiano Ronaldo, que vem acumulando recordes e pode conquistar o prêmio de melhor do mundo da Fifa pelo segundo ano seguido – em cerimônia que acontece em 12 de janeiro –, o presidente quis evitar comparações, respeitando os dois atletas cada um a seu tempo.

Luis Filipe Vieira (D) relembra convivência com Eusébio (E) e rechaça comparações com Cristiano Ronaldo
Luis Filipe Vieira (D) relembra convivência com Eusébio (E) e rechaça comparações com Cristiano Ronaldo - Credito: Divulgação


“Não se pode comparar jogadores que atuaram em épocas distintas e em condições tão diferentes. Não tenho dúvidas que Ronaldo, jogando na década de 60, teria igualmente um arremate forte, mas é evidente que comparar as botas, as camisas e os gramados da época de Eusébio com os atuais não faz sentido”, admitiu.


Vítima de uma parada cardiorrespiratória fulminante, aos 71 anos, Eusébio pôde disfrutar de um contrato vitalício com o Benfica, clube pelo qual marcou 473 gols em 440 partidas oficiais. “Quando assumi a presidência, dei indícios de que seria oferecido um contrato vitalício a Eusébio. Recordo o dia em que ele foi assinar, as palavras que disse e a emoção que deixou transparecer e que me tocou. Foi como se Eusébio finalmente recebesse do clube o reconhecimento e o apoio que já não esperava receber”, contou o presidente.

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