Suspensão de Blatter provoca crise que pode até adiar eleição da Fifa - Gazeta Esportiva
Suspensão de Blatter provoca crise que pode até adiar eleição da Fifa

Suspensão de Blatter provoca crise que pode até adiar eleição da Fifa

Gazeta Esportiva

Por Redação

09/10/2015 às 14:07 • Atualizado: 09/10/2015 às 15:01

São Paulo, SP

Crise de identidade faz Fifa tremer com bastidores ainda mais movimentados nos últimos dias (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)
Crise de identidade faz Fifa tremer com bastidores ainda mais movimentados nos últimos dias (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)


O homem mais importante do futebol mundial não pode agir ou falar em nome da entidade que preside. A situação dá uma ideia da profundidade do poço em que a Fifa se enfiou nos últimos meses. Mas a suspensão determinada pelo Comitê de Ética pode se transformar em prolongamento do mandato de Joseph Blatter.

Segundo especula Michel D’Hooghe, membro do Comitê Executivo da Fifa, a eleição marcada para fevereiro de 2016 pode ser adiada frente à crise institucional vivida pela entidade. “Sou um dos membros que cobraram por um encontro emergencial do Comitê”, afirma, sem descartar que na ata desta reunião pode estar a definição de uma nova data para o pleito.

“Por enquanto não há informações sobre isto, mas a esta altura pode ser discutido em reunião”, pondera D’Hooghe. O encontro do Comitê Executivo está marcado para o próximo dia 20.

Blatter, que prometeu “dar um passo atrás” e deixar a Fifa após 17 anos, está suspenso por três meses pelo Comitê de Ética da entidade máxima do futebol. Outros dois suspensos são Michel Platini, presidente da Uefa e Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa. O trio de maior poder no futebol está sob suspeita de desvio de dinheiro.

Todos negam as acusações, mas já sofrem o desgaste criado pela investigação nas contas da Fifa. Os 90 dias não representam uma suspensão, mas o tempo determinado ao Comitê de Ética para apurar as suspeitas. Platini seria candidato na eleição de fevereiro e está impedido de “fazer campanha” até semanas antes do pleito.

Outro candidato seria o sul-coreano Chung Mong-Joon, banido por seis anos por supostas ilegalidades nas escolhas das sedes das Copas de 2018 e 2022.

Conteúdo Patrocinado