Dono do PSG terá de depor na Suíça por suspeita de corrupção
Por Redação
18/10/2017 às 14:26
São Paulo, SP
Nasser Al-Khelaifi, proprietário do Paris Saint-Germain, foi chamado para depor em Zurique, na Suíça, a respeito de seu suposto envolvimento em um caso de corrupção. Também proprietário do grupo de mídia BeIN, o catari é acusado de ter oferecido algumas regalias a funcionários da entidade que regula o futebol mundial em troca dos direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030.
Tido como um dos homens mais poderosos do futebol atualmente, Nasser Al-Khelaifi seria um dos principais colaboradores do emir do Catar, Tamin bin Hamad al-Thani, e agora tem de enfrentar processos que incluem suspeita de corrupção privada, fraude e gestão desleal.
O ex-secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, responsável por organizar o Mundial de 2014, no Brasil, foi um dos beneficiados por Nasser Al-Khelaifi. Suspenso por dez anos de qualquer atividade ligada ao futebol, o dirigente francês teria sido presenteado pelo sheik com uma mansão avaliada em sete milhões de euros na região da Sardenha, na Itália – o imóvel foi embargado pela Justiça italiana.
Garantindo ser inocente, Nasser Al-Khelaifi está disposto a depor o quanto antes para esclarecer toda a situação ao Ministério Público da confederação suíça (MPC). O advogado do proprietário do Paris Saint-Germain, entretanto, não deu mais detalhes sobre a posição de Nasser, limitando-se a dizer que seu cliente “irá reservar suas explicações aos juízes da confederação”.
Na última quinta-feira Jerôme Valcke foi ouvido na Suíça, na véspera da revista realizada na residência localizada na Sardenha.