Após bombardeios na Ucrânia, brasileiros que atuam no país pedem ajuda para sair de Kiev - Gazeta Esportiva
Após bombardeios na Ucrânia, brasileiros que atuam no país pedem ajuda para sair de Kiev

Após bombardeios na Ucrânia, brasileiros que atuam no país pedem ajuda para sair de Kiev

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/02/2022 às 09:07 • Atualizado: 24/02/2022 às 19:57

São Paulo, SP

Após bombardeios na Ucrânia, os jogadores brasileiros que atuam no Shakhtar Donetsk e no Dynamo de Kiev publicaram um vídeo pedindo ajuda ao governo do Brasil para sair de Kiev, capital ucraniana. Os atletas encontram-se, atualmente, em um hotel na cidade, junto com suas famílias.

"Estamos todos reunidos aqui, jogadores do Dynamo e do Shakhtar, com nossas famílias em um hotel. A gente pede para que vocês compartilhem esse vídeo. Devido a falta de combustível na cidade, fronteira fechada e espaço aéreo fechado, nós não temos como sair. A gente pede o apoio do governo do Brasil, que possa nos ajudar", disse Marlon, zagueiro do Shakhtar.




"Nós mulheres estamos com nossos filhos e estamos nos sentindo abandonadas, não sabemos o que fazer. A gente faz um apelo para vocês, até por conta das crianças. Cada um saiu de sua casa correndo e veio para o hotel. Não sabemos se vai ter comida, então queríamos pedir ajuda", completou a esposa de um dos jogadores.

O vídeo marca a presença do ex-atacante do Palmeiras, Fernando, do ex-são paulino David Neres, que se transferiu para o Shakhtar no início deste ano, deixando o Ajax, da Holanda, além de Pedrinho, meia ex-Corinthians.

Em nota, o Itamaraty afirmou que a Embaixada do Brasil em Kiev “permanece aberta e dedicada, desde o agravamento das tensões, à proteção dos cerca de 500 cidadãos brasileiros na Ucrânia”.

Ainda, está realizando o recadastramento de brasileiros e passando orientações por meios de comunicação e redes sociais, com telefone de plantão em casos de urgência.

O presidente Jair Bolsonaro também se manifestou, dizendo estar “totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia”, reforçando o papel da Embaixada nesse momento.

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