Nomeado secretário-geral da Concacaf, confederação que responde pelo futebol das Américas Central e do Norte, e do Caribe, desde 2012, Enrique Sanz foi desligado do cargo nesta sexta-feira, de acordo com o que adiantou o advogado Joseph Demaria. No radar das investigações desde junho, com os desdobramentos do escândalo de corrupção na Fifa, o cartola colombiano teve sua saída oficializada pela entidade.
Sanz sucedeu Chuck Blazer no cargo de secretário-geral da Concacaf há três anos. Depois de Blazer, que desempenhou a função durante 21 anos e foi indiciado no último mês por corrupção, assumindo os delitos e se transformando no principal delator dos esquemas de suborno e lavagem de dinheiro a partir de um acordo de delação premiada, o colombiano é o segundo a deixar a organização.
Após o indiciamento de Jeffrey Webb, que foi detido na Suíça no fim de maio e recentemente negociou sua extradição aos Estados Unidos, tendo de pagar fiança para ficar em prisão domiciliar durante o desenrolar das investigações, Sanz foi impedido pela Fifa de deliberar sobre qualquer decisão ligada ao futebol.
A essa altura, Webb e Eduardo Li, outro dirigente ligado a Concacaf, já tinham sido destituídos de suas funções por conta do envolvimento com a Justiça norte-americana e o FBI.
