Sede de medalha: com Canadá e Holanda, conheça grupo E do Mundial - Gazeta Esportiva
Sede de medalha: com Canadá e Holanda, conheça grupo E do Mundial

Sede de medalha: com Canadá e Holanda, conheça grupo E do Mundial

Gazeta Esportiva

Por Redação

03/06/2019 às 08:30 • Atualizado: 03/06/2019 às 16:26

São Paulo, SP

Estamos cada dia mais próximos da Copa do Mundo feminina. Agora, apresentamos o grupo E, composto por Camarões, que está em sua segunda participação, Canadá, que já alcançou o quarto lugar, a Holanda, também em sua segunda edição e, por fim, a Nova Zelândia.

GRUPO E


Camarões


(Foto: Reprodução/Fifa)


Esta é apenas a segunda Copa da seleção feminina do Camarões, no entanto, as meninas têm muita força dentro da Confederação Africana de Futebol e, sob comando de Alain Djeumfa, tenta uma vaga para as quartas de final, tentando se igualar à Nigéria, única seleção africana que alcançou o feito.

No currículo, uma participação nos Jogos Olímpicos, em Londres 2012, mas naquela ocasião não passou da fase de grupos, quando não conseguiu conquistar nenhum ponto (três derrotas). Já nas Copas Africanas, a seleção de Camarões nunca venceu, porém, soma quatro vices (1991, 2004, 2014 e 2016) e três terceiros lugares (2002, 2012 e 2018).

Em relação à Copa do Mundo, a primeira aparição de Camarões foi na edição passada, em 2015, no Canadá, e a estreia foi comemorada, visto que elas passaram da fase de grupos e caíram nas oitavas de final após perder para a China. Naquela ocasião, elas obtiveram duas vitórias e uma derrota na primeira fase, com direito a uma goleada por 6 a 0 em cima do Equador.

O grande destaque desta seleção é a atacante Gaëlle Enganamouit, considerada uma das maiores jogadoras africanas da atualidade. Aos 26 anos, ela participou da edição passada na estreia de Camarões em Mundiais e fez um hat-trick na goleada contra as equatorianas – ela, aliás, é a única africana a ter alcançado o feito.
No último final de semana, em amistoso internacional contra a Inglaterra, a Nova Zelândia fez história e venceu pela primeira vez por 1 a 0, com gol de Sarah Grego.

Canadá


(Foto: Reprodução/Twitter)


Tradição. Assim se define a Seleção feminina do Canadá não só na Copa do Mundo, como também em outras competições. O país, que sediou a última edição, participou de todos os Mundiais, exceto o primeiro em 1991, e sua melhor campanha foi em 2003, com o quarto lugar. Em 2015, elas foram eliminadas nas quartas de final.

Em relação às Olimpíadas, as canadenses são bicampeãs de medalha de bronze (2012 e 2016) e duas vezes campeã da Concacaf (1998 e 2010), além do segundo lugar no ano passado. E a seleção vem forte para o Mundial da França: em oito jogos internacionais em 2019, são cinco vitórias e três empates, com sete gols marcados e apenas um sofrido.

Quem permite que essas conquistas aconteçam são, em grande parte, as jogadoras, comandadas pelo técnico John Herdman. São nove jogadoras remanescentes da edição passada, como Kadeisha Buchanan e Christine Sinclair, que fará sua quinta participação na Copa.

Como destaque deste grupo, então, Sinclair, de 35 anos, é um fenômeno com 180 gols, quatro a menos que a americana Abby Wambach, maior artilheira por seleções. Ela esteve presente na melhor campanha do país em Copas, em 2003, e, com nove gols marcados, ela tenta se aproximar da brasileira Marta, com 15, no ranking de maiores goleadoras.

Holanda


(Foto: Reprodução/Twitter)


A Holanda caminha para sua segunda Copa do Mundo, assim como Camarões, do mesmo grupo. Na edição passada, também parou nas oitavas de final ao perder para o Japão, mas um fato a faz crescer e torna-la uma das favoritas do torneio: é a atual campeã da Eurocopa feminina de 2017, quando passou pela Dinamarca na final por 4 a 2, em casa.

Antes disso, porém, as holandesas já haviam conquistado um lugar de destaque na competição em 2009, no terceiro lugar, mesma colocação alcançada no ano seguinte, quando disputou o Torneio Internacional de Futebol Feminino em São Paulo, contra Brasil, Canadá e México.

Sob comando da técnica Sarina Wiegman, as meninas terão um time recheado de estrelas, como Stefanie van der Gragt, do Barcelona, e Victoria Pelov, do ADO Den Haag. No entanto, o grande destaque é a ponta-esquerda Lieke Martens, que ajudou o Barça a chegar em sua primeira final da Liga dos Campeões, quando perdeu para o Lyon.

Martens foi uma das responsáveis por colocar a Holanda no mapa do futebol feminino e, com apenas 22 anos, marcou o primeiro gol do país em Mundiais, em 2015. Com a Euro de 2017, a atacante foi eleita a melhor do mundo pela FIFA.

Nova Zelândia


(Foto: Reprodução/Twitter)


A seleção neozelandesa embarca para a França para a sua quarta presença consecutiva na Copa (2007, 2011 e 2015), tendo participado também da primeira edição, em 1991. Desde então, nunca conseguiu passar da fase de grupos, mas diante de alguns investimentos na modalidade, as meninas, que ocupam a 19ª colocação no ranking da Fifa, esperam mudar esse panorama.

No ano passado, a Federação Neozelandesa de Futebol e a Associação de Profissionais do Futebol da Nova Zelândia anunciaram um acordo por igualdade salarial e de condições entre as seleções masculina e feminina, o que deve trazer frutos já neste Mundial, apesar da renúncia de Andreas Heraf ao cargo de técnico por conta de acusações de assédio moral em julho. Atualmente, Tom Sermanni é o treinador.

A seleção foi campeã em quatro oportunidades do Campeonato da Oceania de Futebol Feminino (1983, 1991, 2007 e 2010), além de ter vencido uma Copa da Ásia, no longínquo 1975.

Agora, a equipe combina jogadoras veteranas experientes com jovens talentos. Além de Hannah Wilkison e Annalie Longo, a mais nova a fazer uma estreia pelas neozelandesas, Ali Riley é o grande destaque. Ela, que é defensora do Chelsea, é a grande capitã da seleção nacional com mais de 120 aparições.

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