Em alta na lateral, Maycon pede para ter uma chance no meio-campo - Gazeta Esportiva
Em alta na lateral, Maycon pede para ter uma chance no meio-campo

Em alta na lateral, Maycon pede para ter uma chance no meio-campo

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

06/03/2018 às 08:26

São Paulo, SP



O volante Maycon foi a solução encontrada por Fábio Carille para a lateral esquerda da sua equipe na semana mais importante do ano, mas não quer ficar conhecido como o dono daquela posição. Provavelmente no meio-campo para a partida desta quarta-feira, contra o Mirassol, às 21h45 (de Brasília), no estádio de Itaquera, ele faz questão de deixar claro sua real função.

"Eu falei para ele que sou volante, que gosto de atuar por ali no meio-campo, é minha posição de origem. Mas é lógico que eu também estou à disposição para ajudar o Corinthians da forma que ele precisar", comentou o jogador, que teve uma conversa particular com o treinador e explicou que não queria ficar fixo na lateral. O pedido tem raiz principalmente na perspectiva de futuro do jogador.

Sondado diversas vezes por equipes europeias, sendo a última delas o Shakhtar-UCR, ele só não teve os seus direitos econômicos adquiridos por 6 milhões de euros (R$ 24 milhões) por não ter apresentado a proposta oficial após o acordo verbal. É consenso entre as pessoas que cuidam da sua carreira que, no meio-campo, Maycon tem muitos mais chances de se destacar do que na lateral.

Na comissão técnica, há a expectativa para saber qual será o desempenho de Sidcley, provável titular no embate da quarta, justamente o nome que chega para dar mais segurança ao retorno de Maycon para o meio-campo. Sem Camacho, negociado com o Atlético-PR, o canhoto é a única opção para substituir Renê Júnior ao lado de Gabriel. Paulo Roberto e Ralf são vistos como nomes mais para a proteção da área.

Em meio ao pedido de Maycon para voltar ao meio, Carille ainda pode testar uma formação mais ofensiva sem Gabriel, suspenso, algo que ele gosta de fazer para ter mais opções em alguma situação específica da temporada. "Falta um pouco de entrosamento, efetividade no ataque. É questão de uma precisão maior. São, 10, 12 jogos no ano só, o importante agora é o resultado positivo", concluiu.


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