"Eu recupero meu jogador da melhor forma, ele ficando bravo ou não. Se tiver de ir viajar dois dias antes para se preparar, eu vou. Não importa para onde seja. Se tiver de treinar sábado e domingo vamos treinar. Tudo para melhorar. O atleta sabe que repouso e alimentação fazem parte do treinamento. Jogador precisa jogar descansado e com tesão. Se perder uma bola porque não está 100% será ruim para todo mundo", afirmou o treinador.
A estratégia de Cuca passa pela avaliação atual que o treinador faz do elenco. Na visão do técnico, peças de confiança do comandante, Jean, Tchê Tchê e Róger Guedes ainda não estão no nível ideal, apresentado pelo trio no ano passado.
"Ainda não estão no ponto, nem Tche Tche, nem Jean, nem Róger Guedes, muito menos o Moises (que se recupera de cirurgia no joelho e deve voltar em até oito semanas). Estão mostrando evolução e está acontecendo de forma natural. Vão ter dias que as coisas não irão fluir. Hoje não fizemos um grande jogo, mas foi para vencer. Numa rodada em que muitos tropeçaram, estamos subindo muitas posições, é importante”, completou.
Por fim, Cuca falou sobre a atuação do Palmeiras na noite desta quarta-feira. O treinador corroborou o discurso dos atletas e preferiu valorizar os três pontos conquistados contra o Dragão, deixando clara a dificuldade da partida.
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"Lógico que o resultado foi o mais importante. Esse tipo de jogo é o que mais me preocupa. Viemos de uma partida que exigiu um grau de concentração enorme, aí vamos para um jogo em casa e o torcedor, e até mesmo os jogadores, não se preparam para uma dureza. ‘A o Atlético-GO está em último, precisa vencer de três, quatro...’. Não é assim. Conversamos muito e explicamos que eles eram um time que explora o contra-ataque. Tivemos dificuldade em encontrar o espaço, mas conseguimos a vitória", finalizou.