Como seriam os maiores clubes da Europa em 1969 com Pelé? - Gazeta Esportiva
Como seriam os maiores clubes da Europa em 1969 com Pelé?

Como seriam os maiores clubes da Europa em 1969 com Pelé?

Gazeta Esportiva

Por Redação

30/03/2019 às 08:20

São Paulo, SP




Já imaginou um ataque formado por Pelé e Eusébio? Pela vontade do Rei do Futebol, isso quase aconteceu. Há exatos 50 anos, em 30 de março de 1969, o jornal A Gazeta Esportiva publicou uma entrevista com o então camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira, na qual Pelé revela que desejava "jogar em cada grande clube europeu".

O ainda bicampeão do mundo pela Seleção Brasileira e da Libertadores pelo Santos citou Milan, Real Madrid, Benfica e Estrela Vermelha como times onde gostaria de jogar antes de se aposentar. 50 anos depois, a Gazeta Esportiva relembrou os elencos dos quatro times na temporada 1968/69 e imaginou como seriam Pelé.

Benfica teria "ataque dos sonhos" com Pelé e Eusébio


Os craques Pelé e Eusébio formariam trio de ataque ao lado de José Torres (Foto: AFP)


Listado por Pelé como um de seus destinos prediletos pelo mundo, o Benfica não era o atual bicampeão português à toa. O clube de Lisboa, maior campeão nacional até hoje, desfilava no ataque o craque Eusébio, um dos maiores jogadores de Portugal de todos os tempos.

Eusébio marcou nove gols na Copa do Mundo de 1966 e levou Portugal ao terceiro lugar, melhor campanha da história em Mundiais, eliminando, inclusive, o Brasil de Pelé. Pelo Benfica, os números do "Pantera Negra" são impressionantes. O atacante atuou em 715 jogos e marcou 727 gols pelo clube, e sua dupla com Pelé somaria mais de dois mil gols na carreira com folga.

No entanto, Eusébio não era o único craque daquele time. O Benfica era a base da seleção portuguesa da época e contava com Mário Coluna, capitão português, Jaime Graça, António Simões e José Torres, que também foram titulares da campanha de Portugal na Copa de 1966. O clube também cedeu Germano e Fernando Cruz, reservas na campanha.

Com Pelé, o Benfica de 1969 teria a seguinte formação: José Henrique; Jacinto, Raúl Machado, Fernando Cruz e Humberto Coelho; Mário Coluna, Jaime Graça e António Simões; José Torres, Eusébio e Pelé.

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No Milan, Pelé jogaria com a base da Itália de 1970


Em 1969, o Milan seria campeão da Europa pela segunda vez (Foto: Reprodução/Twitter/ACM)


Enquanto o Benfica era campeão Português em 1969, o Milan era campeão italiano, dono de nove títulos nacionais. Além disso, a equipe de Milão venceria a Liga dos Campeões na temporada 1968/69, seu segundo título da competição, mesmo perdendo o título do calcio para a Fiorentina.

O Milan dispunha de um time estrelado. Três dos titulares da temporada 1968/69, o zagueiro Roberto Rosato, o meia Gianni Rivera e o atacante Pierino Prati, estiveram na seleção italiana da Copa do Mundo de 1970. Na final, na qual a Itália foi derrotada justamente para o Brasil de Pelé, Rosato foi titular e Rivera entrou no segundo tempo.

Mesmo sem ter entrado em campo na final de 1970, Prati era um dos destaques do futebol italiano na época. O atacante disputou todos os 40 jogos do Milan na temporada 1968/69 e marcou 21 gols. O goleiro Fabio Cudicini também teve desempenho de destaque, sofrendo apenas 12 gols em 37 jogos.

Com Pelé, o Milan de 1969 teria a seguinte formação: Fabio Cudicini; Angelo Anquilletti, Karl-Heinz Schnellinger, Roberto Rosato e Saul Malatrasi; Giovanni Trapattoni, Giovanni Lodetti e Gianni Rivera; Angelo Sormani, Pierino Prati e Pelé.

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No Real, Pelé jogaria com um dos maiores da história do clube


O atacante Gento é um dos maiores jogadores do Real Madrid(Foto: Reprodução/Twitter)


No Real Madrid, Pelé teria a companhia da base da seleção espanhola da Copa do Mundo de 1966. O então campeão espanhol cedeu seis jogadores à Espanha, que decepcionou e acabou eliminada ainda na fase de grupos. Naquele mundial, a Fúria terminou na terceira colocação do Grupo 2, atrás de Alemanha e Argentina e à frente da Suíça.

Os representantes merengues naquela seleção foram o goleiro Betancort, lateral direito Sanchís, os meias Zoco e Pirri e os atacantes Gento e Amancio. Dos quatro gols espanhóis no Mundial, três foram marcados por jogadores do Real: Pirri, Sanchís e Amancio.

Amancio foi o grande atacante do Real Madrid na temporada 1968/69, marcando 15 gols em 32 jogos. Porém o grande nome do clube era Francisco Gento. O atacante era o capitão do time e um dos maiores jogadores da história merengue, sendo, inclusive, presidente do clube depois de pendurar as chuteiras.

Com Pelé, o Real Madrid de 1969 teria a seguinte formação: Antonio Betancort; Pedro Eugenio de Felipe, Manuel Sanchís, Antonio Calpe, Ignacio Zoco e José Luis; Manuel Velázquez e Pirri; Amancio, Francisco Gento e Pelé.

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Pelé jogaria com craques da Iugoslávia no Estrela Vermelha


O Estrela Vermelha, da Sérvia (à época, Iugoslávia), é mais um campeão nacional listado por Pelé. Na época, o clube de Belgrado era campeão iugoslavo e presença frequente nas competições europeias. Além disso, a equipe se tornou na temporada 1990/1991 o único time iugoslavo a ser campeão da Liga dos Campeões.

Apesar de ter ficado fora da Copa do Mundo de 1966 — o país só voltaria a disputar o Mundial de 1974 —, a Iugoslávia foi vice-campeã da Eurocopa de 1968 com quatro jogadores do Estrela Vermelha no elenco: o goleiro Dujkovic, os meias Pavlovic e Acimovic e o atacante Dzajic. Destes, apenas Dujkovic não era titular.

Com Pelé, o Estrela Vermelha de 1969 teria a seguinte formação: Ratomir Dujkovic; Milovan Djoric, Petar Krivokuca, Kirill Dojcinovski e Branko Klenkovski; Miroslav Pavlovic, Zoran Antonijevic e Jovan Acimovic; Dragan Dzajic, Vojin Lazarevic e Pelé.

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