"Copa do Mundo de 2026: As candidaturas conjuntas são rejeitadas pela Fifa após 2002 (também aplicado em 2010 e 2018). Agora, o Marrocos seria a sede mais lógica. Está na hora da África novamente", escreveu o ex-presidente e sua conta oficial.
World Cup 2026: Co-Hosting rejected by FIFA after 2002 (also applied in 2010 and 2018). And now: Morocco would be the logical host! And it is time for Africa again! #Fifa #CAF #@FIFAWorldCup
— Joseph S Blatter (@SeppBlatter) 22 de fevereiro de 2018
A citação de Blatter sobre a rejeição às candidaturas conjuntas é uma referência aos rumores promovidos por Estados Unidos, Canadá e México de oficializarem uma candidatura unida para que os três países sejam sede da Copa do Mundo em 2026. Em caso de confirmação, seria algo inédito na história do campeonato que, em 2002, teve Japão e Coréia do Sul promovendo juntos.
O continente africano sediou apenas uma vez o Mundial. Em 2010, a África do Sul foi o local escolhido para o primeiro título da Espanha e uma nova edição, dessa vez no Marrocos, seria mais uma tentativa de promover o futebol em alguns locais de pouca estrutura para a prática do esporte.
Primeiro homem forte do futebol a demonstrar apoio à candidatura do Marrocos, Blatter permaneceu no cargo máximo diretivo da Fifa por 17 anos. Em 2015, deixou a presidência sob acusações de corrupção e acabou banido do futebol por seis anos, juntamente com Michel Platini, por conta de um pagamento autorizado pelo ex-presidente ao ex-jogador francês por um trabalho realizado entre o fim de 1999 e o início dos anos 2000. A quantia, porém, foi depositada apenas em 2011.