Após três jogos de ausência, o zagueiro paraguaio Fabián Balbuena volta a ser titular no Corinthians na tarde deste domingo, às 16h (de Brasília), contra o São Paulo, no estádio de Itaquera, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Pela primeira vez na temporada, porém, o defensor, que forma dupla com Pablo desde janeiro, tem certa pressão para reafirmar sua capacidade.
Pouco antes de sentir um estiramento leve no músculo posterior da coxa direita, Balbuena fez dupla com o garoto Pedro Henrique por alguns minutos frente a Chapecoense e Vitória. Depois, viu o jovem de 21 anos se acertar ao lado de Pablo e até ter atuações mais elogiadas do que o camisa 3, como foi diante do Santos e do Vasco, na quarta-feira.
O bom momento do atleta oriundo das categorias de base, que pode ser encarado como uma "redenção" após críticas rondarem seu desempenho nos primeiros meses do ano, deixa o atleta da seleção paraguaia com uma "sombra" maior do que a existente até o momento. A resposta de Pedro foi tão boa que diminuiu o afinco da comissão técnica pela chegada de mais um nome para a zaga.
"Inicio maravilhoso, que eu mesmo não esperava. Muito feliz por tudo, cada vez mais confiante, ambiente cada vez melhor. Os jogadores já entenderam a nossa ideia. Estou feliz e convicto de que faremos excelente campeonato. Aonde chegará, não sei", comentou Carille, que fez questão de bancar a titularidade de Balbuena, seguindo o modelo adotado até o momento sob seu comando.
Outro exemplo é o de Romero, que vive ótimo momento, mas foi convocado para o Paraguai durante a semana e não pôde atuar diante do Vasco, na última quarta, quando o time goleou por 5 a 2. Substituído por Clayson, viu o reforço ter boa atuação, mas pôde se manter confiante assim que voltou para São Paulo. "Romero, se treinar, joga", cravou Carille.
A missão do técnico agora é evitar que o bom momento faça os jogadores diminuírem a intensidade demonstrada até o momento. Repetindo incessantemente a ideia de não fazer projeções para o futuro e pensar "jogo a jogo", Carille acredita que vencer mais um clássico será outra prova de força do Timão.
"O nosso bom momento não muda nada. É um clássico e, em um clássico, muitas vezes já vimos um time não estar bem e ganhar. Às vezes, a equipe que está confiante é derrotada. Quando começa o jogo, tudo se apaga, números, vale o que for feito lá", concluiu.
