"Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento", declarou Lopez ao UOL.
O estupro teria ocorrido em dezembro do ano passado, na cidade espanhola de Barcelona. De acordo com a advogada, a mulher que acusa o lateral direito brasileiro evita acompanhar o noticiário sobre o assunto e está com receio de ter a identidade revelada.
Com passagens por clubes como Barcelona, Juventus e Paris Saint-Germain (PSG), Daniel Alves foi preso na última sexta-feira, após prestar depoimento voluntariamente à polícia de Barcelona por uma acusação de agressão sexual em uma boate chamada Sutton.
As autoridades informaram que o jogador deve permanecer detido até que ocorra o julgamento do caso, ainda sem data definida. A juíza do processo, Maria Concepción Canton Martín, ordenou prisão preventiva sem fiança de Daniel Alves, a pedido do Ministério Público.
O lateral brasileiro nega todas as acusações, mas mudou ao menos três vezes sua versão dos fatos. Ele foi levado ao Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona, mas acabou transferido ao Brians 2 por questões de segurança. Caso seja condenado, pode pegar uma pena de até 15 anos.