O chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, não busca se afastar de polêmicas. Após ter afirmado, na última semana, que mulheres não são capazes de pilotar um carro de F1, o britânico voltar a chamar a atenção. Desta vez, o CEO da categoria mais importante do automobilismo declarou que a força das equipes nas tomadas de decisões não é benéfica, e exaltou o que acredita ser o melhor caminho para a classe.
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O domínio das duas principais escuderias da atualidade, Mercedes e Ferrari, não se dá somente no grid e na briga pelas primeiras posições nas corridas. Para Ecclestone, a influência delas sobre as outras equipes é prejudicial à F1.
“Nossa estrutura está errada. Permitimos que Ferrari e Mercedes nos comandem, pois fornecem a maioria dos motores das outras equipes e, por conta disso, têm um impacto importante sobre elas. Quando tentamos chegar a algo novo, precisamos do apoio de todos os participantes do campeonato. Este é um caminho equivocado", disse Bernie ao Sovsport.
Apesar da crítica, Ecclestone vê uma possibilidade de melhora e, para que isso ocorra, é necessário que a categoria adote um modelo já utilizado anteriormente.
"A democracia não funciona da melhor maneira, temos que voltar aos velhos tempos. A Fórmula 1 era melhor quando eu estava em uma posição mais forte, quando eu era um ditador!”, completou o britânico.
Neste domingo, os carros voltam às pistas para o GP da Rússia. A corrida acontece às 9 horas.
