Promotoria dos EUA quer julgamento do ‘caso Fifa’ em fevereiro de 2017 - Gazeta Esportiva
Promotoria dos EUA quer julgamento do ‘caso Fifa’ em fevereiro de 2017

Promotoria dos EUA quer julgamento do ‘caso Fifa’ em fevereiro de 2017

Gazeta Esportiva

Por Redação

12/04/2016 às 11:43

São Paulo, SP

Juiz do tribunal do Brooklyn recebeu sugestão de data na última segunda (Foto:Reprodução/Twitter)
Juiz do tribunal do Brooklyn recebeu sugestão de data na última segunda (Foto:Reprodução/Twitter)


A promotoria federal dos Estados Unidos enviou um requerimento ao tribunal federal do Brooklyn, na última segunda-feira, para propor que o início do julgamento do maior caso de corrupção do futebol internacional, envolvendo a Fifa, comece a ser julgado em fevereiro de 2017.

A carta redigida pelo promotor Robert Capers ao juiz Raymond Dearie, que coordena grande parte do processo de investigação dos dirigentes latino americanos, propõe que o processo de seleção do júri comece apenas em 27 de fevereiro, concluídas as etapas de acusação e levantamento de moções.

A proposta dá conta de que todas as evidências que fazem parte da acusação sejam entregues até 30 de junho para compilação e apuração por parte do tribunal. Na sequência, entre julho e dezembro, os autos estariam abertos a receberem outras moções e questões referentes ao caso, e baseadas no recolhimento das evidências.

Com o júri selecionado a partir de fevereiro, daí sim seria possível começar o julgamento do caso de forma efetiva, com a apresentação de argumentos por parte da promotoria e da defesa.

Ao todo, 40 pessoas, entre dirigentes e agentes de marketing esportivo compõem a lista de acusados de crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e fraude. Até agora, 15 indivíduos assumiram a culpa e decidiram selar acordo para colaborar com as investigações em troca de benefícios no cumprimento da pena.

Dos 30 réus apontados pela promotoria neste primeiro momento, cinco estão colaborando com a Justiça, oito estão em prisão domiciliar nos Estados Unidos, nove estão com pedido de extradição em andamento no exterior e oito permanecem em seus países em perspectivas de extradição.

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