Infantino planeja Copa em 2026 com 40 times e mais vagas sul-americanas - Gazeta Esportiva
Infantino planeja Copa em 2026 com 40 times e mais vagas sul-americanas

Infantino planeja Copa em 2026 com 40 times e mais vagas sul-americanas

Gazeta Esportiva

Por Redação

30/03/2016 às 10:52 • Atualizado: 30/03/2016 às 13:00

São Paulo, SP

Presidente da Fifa quer mais seleções na Copa do Mundo e estuda mudanças (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)
Presidente da Fifa quer mais seleções na Copa do Mundo e estuda mudanças (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)


Pensando em aumentar a competitividade e as chances das equipes de ter um lugar no maior torneio futebolístico do planeta, Gianni Infantino, presidente da Fifa, admitiu que a entidade estuda aumentar para 40 o número de seleções participantes na Copa do Mundo. A mudança, caso ocorra, passaria a valer em 2026, com as Copas de 2018 e 2022 mantendo os 32 times do regulamento atual.

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“Nós podemos aumentar a competição para mais participantes. A ideia seria para a edição de 2026. Vamos falar sobre isso com todos: jogadores, o Conselho da Fifa... você não só da chance para muitas outras equipes participarem, como permite que vários sonhem com um lugar na final”, comentou o mandatário.

A expansão de equipes garantiria que os continentes mandassem mais representantes do que atualmente. A América do Sul, por exemplo, conseguiria mais uma vaga direta, pelos planos de Infantino. No momento, quatro seleções se garantem no mundial e uma ainda disputa a repescagem.

“A minha proposta para a América do Sul é de estabelecer cinco lugares fixos e talvez mais um para conquistar através de repescagem”, revelou.

Comentários sobre terrorismo - O dirigente também não deixou de dar declarações sobre atentados terroristas em sua visita a Montevideo, já que as tragédias mais recentes com autoria do Estado Islâmico estiveram relacionadas ao futebol. Infantino, no entanto, comentou que seu foco é trazer alegria para as pessoas com os eventos esportivos que a Fifa pode realizar.

"Claro que o terrorismo é uma preocupação. Mas queremos organizar o futebol sem falar de política, sem falar de violência, sem falar de religião, e dar um pouco de vida às pessoas, para que esqueçam os problemas do dia a dia", disse.

"Espero e esperamos todos que o terrorismo acabe no mundo e no futebol também. Não temos a ambição de solucionar os problemas do mundo, mas sim de organizar festas de futebol", concluiu.

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