Deschamps: "França precisa de um grande Mbappé" - Gazeta Esportiva
Deschamps: "França precisa de um grande Mbappé"

Deschamps: "França precisa de um grande Mbappé"

Gazeta Esportiva

Por Redação

26/11/2022 às 18:43

São Paulo, SP

A França venceu a Dinamarca neste sábado por 2 a 1 e o treinador Didier Deschamps não poupou elogios ao autor dos gols da vitória Kylian Mbappé.

"É um jogador excepcional e tem essa capacidade de ser decisivo, de fazer a diferença, mesmo que os adversários façam ajustes e que tenha sido um pouco perseguido. Ele também se beneficia de ter outros jogadores perigosos ao seu redor. A seleção da França precisa de um grande Mbappé", declarou o técnico após a partida.



Mbappé marcou os dois gols no segundo tempo e garantiu a classificação antecipada da França para a fase de oitavas de final da Copa do Mundo. Deschamps destacou a liderança do craque e lembrou da ausência de Paul Pogba, que ficou fora da competição por lesão.

"Ele é um líder. Existem três tipos de liderança: física, técnica e mais mental ou expressiva. Se alguns de vocês ficaram preocupados porque Paul Pogba não estava lá, posso garantir que há outros que sabem falar. Kylian não vai falar, mas é uma locomotiva pelo o que faz", acrescentou.



O técnico campeão do mundo como jogador em 1998 e como treinador em 2018 analisou a partida contra a Dinamarca e destacou que "ainda há coisas a melhorar" no time francês.

"Foi um jogo bastante disputado. Na primeira parte não tivemos nenhum sucesso ofensivo, mas não deixamos nada para os dinamarqueses. Tivemos muitas chances no segundo tempo, mesmo que tenhamos tomado esse gol de bola parada, onde eles são muito eficientes", disse Deschamps.



A seleção francesa chega aos seis pontos no Grupo H e decidirá a primeira colocação na próxima rodada contra a Tunísia. A vaga conquistada para o mata-mata quebrou o tabu dos campeões mundiais que caíram na fase de grupos do Mundial seguinte. A "maldição" começou em 2010, quando a campeã da Copa de 2006 Itália caiu na fase de grupos. Depois, a Espanha caiu em 2014 e a Alemanha em 2018.

"Eu não me preocupava com essas estatísticas, pela simples razão de que as estatísticas são feitas para serem contestadas. Tenho outras alavancas com os jogadores. Existe uma força coletiva que está ali, que sai do campo e, quando você está em campo, também é visível", completou o treinador Deschamps.

 

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