A Seleção Brasileira de ciclismo de pista está em Londres para disputa do Campeonato Mundial da categoria. Formada por quatro atletas, Gideoni Monteiro, Flavio Cipriano, Kacio Fonseca e Hugo OstetI, a comitiva vai em busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, em agosto.
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O País, que nunca conquistou medalhas na modalidade, ainda não tem equipes classificadas às Olimpíadas no Rio de Janeiro e por isso realizou um trabalho específico para o Mundial da Inglaterra. Mesmo assim, optou por colocar jovens atletas na Seleção, pensando também já na próxima edição dos Jogos, programada para 2020 em Tóquio.
"Estamos trabalhando com um time novo e pretendemos classificar pelo menos uma modalidade na pista para o Rio 2016. Nosso trabalho está voltado também para 2020", disse o presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), José Luiz Vasconcellos, à Gazeta Esportiva.
O palco de disputa das provas de ciclismo de pista é uma das maiores polêmicas da organização dos Jogos do Rio de Janeiro 2016. A construção do velódromo é a mais atrasada de todas as obras, tanto que o evento-teste já teve que ser reprogramado. Nesta terça-feira, a Tecnosolo, empreiteira responsável pela instalação, foi obrigada a subcontratar outra empresa para tentar finalizar o velódromo.
Os problemas no cronograma já fizeram o evento-teste da modalidade ter sua data alterada, o que pode ocorrer de novo por causa da mudança nas companhias encarregadas. A competição, antes pensada para ocorrer em março, foi reprogramada para o período entre 29 de abril e 1º de maio. Os atrasos já geraram até declarações do presidente da União Ciclística Internacional (UCI), Brian Cookson, que se disse preocupado com a situação da instalação.
"Houve sim atrasos e o evento-teste foi transferido, mas tenho acompanhado as instalações e acredito que o Comitê Organizador entregará o velódromo no prazo suficiente para as Olimpíadas", declarou Vasconcellos.
O ciclismo de pista faz parte das Olimpíadas desde Sydney 2000. Nas quatro edições, a repetição de medalhistas é pequena, visto que o britânico Chris Hoy se destaca com dois ouros. "Todos os países vêm com potência máxima. Todas as nações tem condições de medalhas", disse o mandatário da CBC.
*Especial para a Gazeta Esportiva
