Jogadores da UE precisarão de permissão para atuar na Inglaterra após Brexit - Gazeta Esportiva
Jogadores da UE precisarão de permissão para atuar na Inglaterra após Brexit

Jogadores da UE precisarão de permissão para atuar na Inglaterra após Brexit

Gazeta Esportiva

Por AFP

01/12/2020 às 20:06

São Paulo, SP

Os jogadores de futebol de países da União Europeia vão precisar de uma autorização de trabalho para atuar na Inglaterra após o Brexit, anunciaram as autoridades do futebol inglês após receberem o sinal verde do governo local para futuros métodos de transferência.

A Federação Inglesa (FA), a Liga Inglesa de Futebol (EFL) e a Premier League (que organiza o Campeonato Inglês) apresentaram "no mês passado" ao governo o seu projeto para estabelecer uma autorização de trabalho para jogadores, um plano "agora aprovado pelo Ministério do Interior", informou a FA nesta terça-feira.

Este projeto, que entrará em vigor a partir de 31 de dezembro, data da saída oficial do Reino Unido da União Europeia, prevê que os clubes ingleses terão de pedir autorização de trabalho às autoridades do futebol, como acontece agora com os profissionais que não pertencem aos países que integram o bloco continental.




A atribuição desta autorização será feita através de um sistema de pontuação baseado no número de convocações do jogador pela sua seleção nacional e nas categorias de base, o prestígio do clube de origem (nível do campeonato, classificação da equipe nesse campeonato, história em competições europeias, etc.) e o número de partidas pelo time.

As equipes não podem contratar mais de três jogadores estrangeiros com menos de 21 anos na janela de transferências do inverno (no hemisfério norte) e nem mais de seis ao longo da temporada.

Outro aspecto que vai mudar radicalmente: a saída do Reino Unido da UE significa que ficará sujeito às regras da Fifa que proíbem a contratação de jogadores estrangeiros com menos de 18 anos.

Essas novas disposições têm como objetivo garantir "que nenhuma medida relacionada ao Brexit tenha um efeito prejudicial no sucesso da Premier League ou nas perspectivas das equipes inglesas", disse o presidente da entidade que organiza o campeonato da primeira divisão inglesa, Richard Masters.

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