O Libertad não fez uma grande partida, basicamente só se defendeu, mas foi o bastante para segurar uma derrota por 1 a 0 no tempo normal, o bastante para levar a decisão aos pênaltis, onde fez 5 a 4, na noite desta quinta, no Atanasio Girardot, em Medellin. Com o resultado, os paraguaios eliminam os comandados do brasileiro Paulo Autuori e agora entram no grupo H da Copa Libertadores da América, o mesmo de Grêmio, Rosário Central e Universidad Católica.
O primeiro tempo foi praticamente inteiramente dominado pelos donos da casa, que pressionaram desde o início. Contando com o argentino Barcos, conhecido no futebol brasileiro, no comando do ataque, os colombianos esbarraram na forte retranca armada pelos paraguaios. Quem orquestrava o Libertad era Martín Silva, arqueiro do Vasco por cinco anos.
O Atlético Nacional, porém, mostrou que a insistência dá resultado ainda na etapa inicial. Depois de bola cruzada na área, Barcos foi travado em um primeiro momento, mas conseguiu criar espaço para cruzar com a perna esquerda. Lucumi, livre na segunda trave, cabeceou no contrapé de Silva e fez explodir a festa da galera em Medellín.
O segundo tempo foi mais equilibrado, com o Libertad deixando de só se defender e quase abrindo o placar em cruzamento de Cougo, que Palacios tirou em cima da linha. As melhores chances, porém, foram dos donos da casa.
Primeiro Palacios cruzou na segunda trave, a bola passou por Silva e carimbou a trave. Depois, o rápido Lucumi entortou dois adversários com uma ginga dentro da área, ajeitou para o pé direito e tocou de chapa no canto, mas mandou para fora, deixando a decisão para os pênaltis.
Nas penalidades, Bocanegra abriu batendo muito mal, 1m para fora à direita do gol, Cepellini também chutou mal, no meio do gol, mas Martín Silva levou um "frango". Lucumi, Ramírez e Barcos fizeram sua parte. Do outro lado, porém, Recalde, Benítez, Cougo, Martínez e Aquino todos deslocaram o goleiro e mostraram mais competência.
