A seleção chilena apresentou o futebol mais elogiado da primeira fase da Copa América. Classificada como líder invicta do Grupo A, com a melhor campanha de todas as chaves, a Roja agradou ao seu treinador, o argentino Jorge Sampaoli. Para ele, no entanto, a tendência é que a partir das quartas de final os jogos passem a depender mais do lado emocional das equipes.
“O Chile apresentou um bom jogo coletivo na fase de grupos, mas nas partidas de agora, que definem quem passa e quem sai, certas situações determinarão os vencedores. São partidas diferentes, com fatores emocionais. Eu me entusiasmo muito pela raça com que o Chile joga, então por isso penso que podemos passar para a próxima fase”, avaliou o técnico.
Nas quartas de final, os anfitriões enfrentarão uma característica seleção uruguaia, que aposta em sua entrega dentro de campo e se classificou como 3ª colocada do Grupo B, atrás de Argentina e Paraguai. Apesar de os adversários estarem apresentando futebol menos impressionante, Sampaoli acredita que o duelo desta quarta-feira deve ser encarado como uma final.
“A partida é uma final para nós, e será muito complicada pelas características do nosso rival. Jogaremos contra uma equipe que está acostumada a este tipo de decisão. Nosso grupo está bem, sabemos de nossas capacidades e das dificuldades que podemos encontrar”, declarou o treinador, especialmente preocupado com a bola aérea uruguaia.
“Esta é uma preocupação porque o Uruguai é especialista nisso. Eles jogaram contra seleções com estatura maior do que a nossa e sempre marcam gols porque contam com ótimos cabeceadores”, completou o treinador, convicto de que o Chile precisa buscar propor seu jogo e impor seu ritmo no duelo que acontece nesta quarta-feira, a partir das 20h30 (de Brasília). A partida será realizada no Estádio Nacional de Santiago e terá arbitragem do brasileiro Sandro Meira Ricci, ao lado dos assistentes Emerson Carvalho e Fabio Pereira.
