A polêmica teve início quando o nome do atleta não apareceu na lista de convocados para disputar a Liga dos Campeões. Depois de ser bombardeado com duras críticas por parte de Seluk, o técnico do City garantiu que o marfinense não entra nos planos da equipe até que o agente se retrate com o clube. Para Seluk, porém, a verdadeira intenção de Guardiola seria humilhar o jogador.
“Por que eu deveria pedir desculpas se não tenho culpa de nada, a não ser de falar a verdade? Pep fala muito sobre respeito, mas, para ser respeitado, você precisa respeitar, também”, disse Seluk ao Mirror. “O plano era humilhar o Yaya e todos os outros jogadores que fizeram história pelo Manchester City nos últimos seis anos, como Hart e Nasri, que também pagaram o preço por ter grande personalidade. Pep não quer trabalhar com homens, quer jovens que possa controlar como crianças”, acrescentou.
Para o representante, o tratamento de Guardiola a Touré é resultado de uma disputa de ego, uma vingança pessoal originada na transferência do meia do Barcelona, em 2010, para o City. “Isso é vingança. E é pessoal, não profissional. Pep é um traidor”, afirmou, antes de explicar que já tentou fazer contato com o comandante, mas não teve sucesso.
Se as chances de Yaya voltar a atuar – ele não tem sido nem mesmo relacionado para os confrontos – já eram pequenas, Seluk piorou ainda mais a situação. “Se alguém merece um pedido de perdão é Yaya, o Sheik Mansour e os torcedores do City – mas de Pep Guardiola”, finalizou.
